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6 de março de 2020 | Por: Wilson Smith

A moda é empoderadora. É muito mais do que se vestir, é colocar um ideal, uma atitude, é mostrar a personalidade através da roupa. A moda tem o poder de passar uma mensagem e pensando nisso a coluna resgatou fatos que marcaram a história e ecoa até hoje no closet feminino!

CURTAS
A minissaia foi um marco na história. A sua invenção é creditada à Mary Quant, uma figura marcante do movimento “Swinging London”, – que diz respeito à efervescência cultural e o modernismo de costumes iniciado em Londres -, e graças a peça que desafiava os padrões da época mostrando as pernas das mulheres houve vários debates sobre os direitos femininos. A verdade é que, para Quant, a minissaia nasceu do desejo de suas clientes e dos movimentos da época, que pediam que as suas saias fossem encurtadas cada vez mais. Liberdade sempre, inclusive nos looks!

LIBERDADE
Em 1920, Mademoiselle Gabrielle Chanel revolucionou a ideia de uma mulher usar calças: com pernas largas, o modelo foi primeiramente inspirado nas peças utilizadas por marinheiros da época. Já em 1950, as calças jeans tornaram-se a peça-desejo de todas as mulheres: versáteis e confortáveis. Coco Chanel introduziu o empoderamento feminino por meio das suas criações que permitiam uma maior liberdade de movimento para as mulheres.

PARA TODOS
Em 1966, quando a moda passava pelo frenesi da minissaia, que Saint Laurent, em sua coleção de Outono/Inverno, deu destaque ao ‘Le Smoking’: uma versão feminina do conjunto de terno e calça, oferecendo às mulheres o poder de substituir os vestidos longos em festas mais sofisticadas. Ao mesmo tempo que revolucionou a ideia de roupa de gala, o smoking chocou conservadores que chegaram a proibir o seu uso nestes eventos. Não foi suficiente para impedir o seu sucesso. Afinal, até nos dias atuais uma mulher com seu terninho não quer guerra com ninguém!

IMPONENTE
A roupa comunica, e em meados dos anos 30, a estilista Elsa Schiaparelli apresentou as ombreiras para o meio fashion, dando um up na silhueta feminina e afastando-a da objetificação. Já nos anos 80, os ombros bem marcados reaparecem em sintonia com o movimento ‘Power Dressing’: a necessidade de dar às mulheres mais força no ambiente de trabalho. Os ombros volumosos eram como armaduras, que davam autoridade em um espaço que antes era dominado pelos homens.

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