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COLUNA WILL STYLE #146 – JORNAL TRIBUNA INDEPENDENTE
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COLUNA WILL STYLE #144 – JORNAL TRIBUNA INDEPENDENTE
CULTURA
COLUNA WILL STYLE #145 – JORNAL TRIBUNA INDEPENDENTE
16 de fevereiro de 2021

COLUNA WIL STYLE #01 – JORNAL TRIBUNA INDEPENDENTE

NEW TOP

A top Raynara Negrine (JOY Model) foi destaque do desfile de alta-costura da maison Chanel. O fashion show foi realizada em Paris, exibido virtualmente, para espectadores de todo o mundo. Sem público presencial, reuniu somente um seleto time de modelos e embaixadoras da marca, como as atrizes Penélope Cruz e Marion Cotillard, no Grand Palais, respeitando as orientações de controle à pandemia. Natural de Cachoeiro de Itapemirim (ES). Raynara superou desafios em sua vida, filha de empregada doméstica, a jovem de origem humilde driblou as dificuldades e começou sua carreira internacional com tudo!

Foto: Thiago Teotonio

COLLAB FASHION

Em um terceiro momento da parceria entre Beyoncé, Adidas x Ivy Park foi apresentada a nova coleção que traz para as ruas o estilo e conforto dos looks de inverno com os elementos famosos do streetwear Ivy Park. Com variedade de roupas, calçados e acessórios, as peças refletem o mantra colaborativo entre Adidas X Beyoncé: Where is my Park. A nova linha celebra a liberdade de expressão e o jeito único de ser!

HIT

A H&M Studio lança coleção contemporânea e uma combinação de peças com foco na alfaiataria e opções mais descontraídas. A nova linha, batizada de Treasure Forever foi apresentada na Semana de Moda de Copenhaga. O grande destaque recai sobre vestido preto comprido com franjas, assim como para a paleta de cores que é pautada por tons neutros de bege e preto, com momentos elétricos através do laranja-coral e do amarelo néon – inspirada em tesouros e criaturas aquáticas. As fashionistas estão em êxtase!

TELONA

O modelo e dançarino americano Alton Mason irá interpretar o cantor Little Richard no filme Elvis, novo longa de Baz Luhrmann. O diretor estava numa longa busca por um ator que pudesse interpretar uma das maiores lendas do rock’n’roll, que faleceu em 2020 aos 87 anos. Alton é umas inspiração para toda uma geração, é o primeiro modelo masculino negro a desfilar pela Chanel. A Revista GQ Australia o nomeou o modelo masculino do ano em 2019 e a Forbes o listou em seu 30 Under 30 2021 para Art & Style. Sem dúvidas ele dará um show no longa Elvis, que irá explorar a vida de Elvis Presley, mapeando sua trajetória até o estrelado.

1 de fevereiro de 2021

Considerado um dos segmentos de maior expansão na moda, o second hand é uma modelo de negócio potente dentro das comunidades, mesmo diante da desaceleração causada pela pandemia.

Por Janny Araújo e Wilson Smith

Com o desapego em alta, o movimento dos brechós vem crescendo em todo Brasil, assim como a consciência acerca do consumo. Comprar menos e melhor é a trend da vez, sem dúvidas. O setor ainda tem muito o que explorar e se alinhar com os mercados mais maduros, como o europeu e o americano, por exemplo. É fato que as compras de segunda mão, são uma realidade acessível e consciente. Segundo relatório da GlobalData com a ThredUp, a previsão de crescimento era de 24 bilhões de dólares em 2019, para 51 bilhões até 2024  – considerando um cenário pré-pandemia. Segundo relatório do Sebrae de 2019, o Brasil possui cerca de 13,2 mil empreendimentos do setor.

A ascensão em solo brasileiro tem diversas variáveis possíveis, desde a desmistificação da roupa usada e abertura de mercado através de brechós de luxo, que deram entrada à remodelação de espaços para trabalharem com foco em curadoria de peças usadas, afastando o estigma comum de lojas com roupas amontoadas ou destinadas a produtos velhos. Esse movimento se reflete nos negócios situados nas periferias, os pequenos empreendedores não possuem acervos ricos e glamurosos, mas tem muito cuidado com a conservação das peças e potencializam os recursos de atendimento.

As pautas de sustentabilidade também encorpam essa corrente, que vêm criando narrativas muito relevantes como a economia circular, e que estão sendo melhor entendidas pelos consumidores.

Os efeitos da pandemia no mercado dos brechós nas periferias

Com a necessidade do isolamento e distanciamento social em virtude do cenário pandêmico, as organizações que já estão trabalhando com modelos híbridos de vendas estão mais propensas a fazer o negócio girar. Nos bairros periféricos o baixo custo das peças é a possibilidade de vestir e calçar toda a família, como não são produtos essenciais, quanto menor o custo mais favorável.

Girlande de Souza Ferreira, tem 29 anos e é proprietária do Rock Brechó que fica localizado no bairro do Jacintinho. Sua trajetória de vendas começou em 2016, quando juntou algumas peças doadas e teve a ideia de oferecer dentro do aplicativo OLX. Ao tomar gosto pelas vendas em 2017 decidiu abrir brechó e desde então essa é a sua única fonte de renda. As roupas do seu acervo são fruto de doações em sua grande maioria, seguindo de compras feitas em feiras da pechincha. Girlande nos conta ainda, que também revende peças para outros brechós quando o seu estoque está muito cheio. “Quando estou com muitas peças paradas eu prefiro passar para outros brechós, porque é o jeito que tenho de receber algum dinheiro.”. Relata Gil, como prefere ser chamada.

Durante o período de pandemia que estamos vivendo, Girlande nos conta que revisitou o início da sua trajetória nas vendas: “90% do que consegui vender foi pela internet. Já tenho minhas clientes fixas e graças a elas deu tudo certo. Já que a gente não podia se aglomerar, eu mandava as fotos pelo WhatsApp, elas escolhiam e eu levava até a casa delas pra elas provarem as peças. Assim deu tudo certo, graças a Deus”, relata.

Algumas pessoas que doavam antes, durante esse tempo também pararam de doar e isso fez com a proprietária por alguns dias não tivesse novidades e por consequência não conseguisse vender, nesses momentos ela podia contar com o auxílio emergencial do governo para sustentar seus quatro filhos. Girlande espera que esse período passe logo e tudo possa voltar ao normal com as vendas e dias melhores para todos.

Outra história de empreendedorismo que encontramos no bairro do Jacintinho foi a de Rodrigo dos Santos, que tem o brechó há 10 anos, o ex-chefe de cozinha de 63 anos, dividia seu tempo entre as duas atividades, quando se aposentou há 05 anos passou a se dedicar junto com sua esposa, em tempo integral às vendas. O brechó Bazar Moda funciona de segunda à sábado das 5:00 da manhã até as 17h, o horário extenso é explicado por seu Rodrigo como uma forma de aumentar a gama de clientela e assim conseguir efetuar mais vendas.

O proprietário nos conta que durante os meses iniciais da pandemia sentiu um aumento nas vendas, em função da liberação do auxílio emergencial. “Muitos clientes passaram a comprar nossos produtos mensalmente, os mesmos que só tinham acesso nos períodos festivos. Ficamos muito felizes quando víamos as crianças escolhendo o que queria e os pais podiam comprar.”, nos conta emocionado.

Todas as peças que estão no bazar são frutos da compra em igrejas ou pessoas que desapegam e vendem por um preço abaixo do valor de mercado. E o proprietário comemorou com sorrisos largos ao relatar que durante a pandemia houve um aumento significativo desses desapegos, e isso fez com que durante o período o bazar conseguisse se manter de forma estável.

Esses movimentos são muito interessantes e possuem uma relevância fantástica não apenas no aspecto econômico, mas para a saúde do planeta. O consumo consciente é um assunto muito em pauta nas redes sociais, propagado sobretudo por influenciadoras. Esse garimpo sustentável que faz o dinheiro circular dentro das comunidades e ainda contribui com meio ambiente é muito positivo. Afinal, a peça mais sustentável é aquela que já existe.

26 de dezembro de 2020

Tramas e pontos que atravessam gerações: Povoado ribeirinho Entremontes, do Sertão alagoano, mantém viva a tradição dos bordados. Um panorama sobre o legado histórico e artístico dos trabalhos manuais que estão sendo transmitidos para a nova safra de entremontenses.

Produção Wilson Smith e Janny Araújo

O povoado Entremontes fica localizado às margens do rio São Francisco, voltado para a direção oeste do centro histórico no município de Piranhas em Alagoas. A região possui 600 habitantes (eleitores registrados), mas a população total gira em torno de mil pessoas e tem como maiores atividades trabalhos manuais, a pesca e a agricultura de subsistência. O ar bucólico do povoado, cercado pela natureza quase intocada é o berço onde grande porção dos ribeirinhos tem as mãos como ferramentas para confeccionarem os tradicionais bordados alagoanos, que são patrimônios imateriais do Estado.

O povoamento de Entremontes faz jus ao nome, de longe pode ser avistado entre montes à beira do rio São Francisco. Os casarões antigos e coloridos, sempre tem moradores sentados à porta realizando o ofício artesanal, mantendo as tradições que são passadas entre gerações, confeccionando uma das mais belas rendas do interior de Alagoas, o redendê e boa-noite. O Blog do Wil foi em busca para conhecer mais sobre esse trabalho delicado, minucioso e único que nasce pelas mãos de bisavós às netas entremontenses, uma troca de saber ancestral muito latente.

Uma porção das bordadeiras participam de uma associação de rendeiras e as criações feitas em Entremontes atualmente são exportadas para outros países. Nas próprias casas a sala principal é transformada em loja e os visitantes podem conhecer a diversidade das costuras, além de ver de perto como são fabricadas as confecções.

Embora seja um lugar pequeno, há muitas histórias que atraem turistas de diversas regiões. Entre as narrativas que são reverberadas pelos moradores, os destaques são a passagem de D. Pedro II e o fato da região compor a rota turística do Cangaço, espaços que Lampião e seu bando transitaram, que compreende também os municípios de Poço Redondo (SE), Canindé do São Francisco (SE) e Delmiro Gouveia (AL).

A cidade resguarda fatos históricos e que os moradores se orgulham em contar para quem chega, como a passagem do Imperador D. Pedro II, que foi à Província de Alagoas para conhecer a cachoeira de Paulo Afonso,  “Ao passar pelas redondezas a bordo de um vapor teria perguntado, que lugar era aquele que ficava entre os montes. A partir da pergunta do Imperador, nossa vila passou a se chamar Entremontes”, conta dona Lourdes – cidadã ilustre –  enquanto separa as linhas para a tarde de bordados. Em uma caminhada já nos deparamos com outros acréscimos nos relatos dos moradores, mas para além das conversas, a arte manual é sempre o que emoldura as histórias.

Vale visitar o vilarejo típico do Baixo São Francisco, a cada encontro com os moradores mais se tem contato com a essência de um povo talentoso e que consegue fazer trabalhos manuais de extrema delicadeza. Cangaço, Lampião, D. Pedro II, bordadeiras e pescadores formam um compilado criativo de histórias e experiências estéticas.

A maior porção da população adulta tem um nível de escolaridade que vai até o ensino fundamental I completo (até o quinto ano), o índice de analfabetismo chega aos 35%. Já os mais jovens estão vivendo um momento de maiores oportunidades e inseridos na escola já na primeira infância. Uma população forte, que resiste e segue em constante processo criativo. Há ainda algumas ações de entidades, institutos e ONGs não governamentais em geral, como: ArtSol e IPTI (Instituto de Pesquisas em Tecnologia e Inovação) voltadas para o artesanato que estão encorpando esse movimento artístico e trazendo o olhar da valorização para os criadores locais. O PAB (Programa do Artesanato Brasileiro do Sebrae).

No entanto, essas ações são sempre focadas na associação ou na cooperativa local, o que nem sempre atinge todo grupo de bordadeiras do povoado, contemplando somente as artesãs associadas, que não representam um terço da população de mulheres que lidam com esse ofício. A atual gestão do Governo de Alagoas tem trabalhado com o programa Alagoas Feito à Mão que está começando a reverberar no povoado.

Sobre a união com a nova geração de criadores

Alagoas é uma terra fértil para mentes criativas, e nessa nova safra de talentos o jovem estilista Antonio Castro vem se destacando pela expertise em dar ar contemporâneo ao artesanato. O interesse por moda chegou cedo para Antonio, por volta dos 15 anos ele já desenvolvia um projeto independente em conjunto com amigos para expressar suas ideias dentro desse cenário criativo.

Sempre aplicado em todas as suas atividades, não demorou muito para enxergar nessas ações um caminho para seu desenvolvimento profissional. Ainda em Maceió fez alguns cursos na área, e em 2014 foi para São Paulo cursar Design de Moda pelo Centro Universitário Senac, atualmente está fazendo pós-graduação em Empreendedorismo e Gestão pela PUC Paraná.

Entre suas experiências profissionais estão o estágio no ateliê da Fernanda Yamamoto, que aconteceu durante a finalização da coleção Histórias Rendadas, desenvolvida junto às artesãs rendeiras da técnica de renda renascença do cariri paraibano, essa vivência só o conectou ainda mais com o processo do fazer manual e também deu uma visão mais ampla do processo de construção de uma coleção e desfile dentro de uma marca de peso.

A produção manual sempre foi muito presente nos trabalhos que levam sua assinatura: “Logo após a graduação (2018), entendi que minha prioridade não era mais a moda e sim o artesanato, independente da mídia ou do veículo pelo qual ele se manifestasse”, reforçou para o Suplemento. Antonio trabalhou com Zizi Carderari no Estúdio Avelós, marca de produtos têxteis feitos em tear manual para casa, e no Projeto Sertões, onde permaneceu até o final de 2019.

Atualmente, aos 25 anos, dedica-se ao cargo de designer de produto na ONG ArteSol, atuando no desenvolvimento de peças de decoração e uso pessoal junto a grupos de artesãos tradicionais em diversas partes do Brasil. E seu mais recente projeto é a marca autoral Foz, um trabalho sensível em cada detalhe e que revela no processo a verdadeira essência da produção artesanal, as peças são produzidas pelas mãos de moradores entremontenses.

A marca Foz nasce como uma manifestação do que o jovem acredita ser relevante para a produção de moda no Brasil contemporâneo, aliada ao coletivo, desenvolvida por muitas mãos e mentes que pensam e constroem uma narrativa popular, local e mestiça. É a consumação de duas paixões que até então conviviam em paralelo para o designer, a moda e o artesanato, que agora finalmente se encontram e misturam, criando possibilidades híbridas. O projeto surge como uma possibilidade de conectar diferentes gerações e amplificar o trabalho das artesãs, bem como trazer recursos para manutenção desses ofícios através de outras possibilidades de produtos. E esse olhar moderno, acaba impulsionando outros jovens da cidade e assim aquecendo toda rede. Mantendo a transmissão dos conhecimentos sempre acesa.

A marca é uma ideia que vem em formação dentro de Castro desde seu primeiro contato com o povoado de Entremontes. Ainda lá em 2016, numa pesquisa de possibilidades do que poderia trabalhar no TCC, ele entendeu que esse poderia ser um projeto construído por muitas mãos e que falasse do potencial têxtil que Alagoas guarda trazendo isso para um contexto de moda. Na época esteve no povoado apenas como turista, para conhecer o ofício dessas mulheres que mantêm viva a técnica do redendê na margem do Rio São Francisco, foi o primeiro contato que teve com esse trabalho que posteriormente se tornou parte da sua coleção de graduação, acompanhado de outras parcerias com grupos produtivos alagoanos também localizados na região ribeirinha. “Foz na verdade é apenas o entendimento desse processo que levou algum tempo para amadurecer e a externalização de uma relação de amizade que se enraizou com as artesãs entremontenses, em especial com Dona Lourdes, que lidera o grupo de bordadeiras envolvidas na nossa ação. Vejo esse projeto como um tributo ao vínculo que criamos ao longo dos anos, o que acredito ser também a essência de todo trabalho feito ao lado de artesãos, que para ser genuíno requer afeto.” nos conta Antonio.

A marca tem diferenciais que têm trazido bons frutos para população, e o desenvolvimento das ações está sendo pautado por entender a possibilidade do artesanato têxtil brasileiro como matéria prima para a criação do vestuário e que a questão é ainda um processo que engatinha no fazer de moda do Brasil. Atualmente é impossível pensar em uma iniciativa comercial que não esteja alinhada aos pilares sustentáveis e aos ideais de mercado justo. A nova geração vem de um contexto onde essas são questões já intrínsecas ao trabalho, especialmente em iniciativas que envolvem a mão de obra artesã, sem perder o foco no objetivo de trabalhar de forma justa, respeitando os limites de cada profissional envolvido na cadeia e se mantendo atentos aos impactos que causamos no nosso entorno.

Enquanto produto, a Foz surge de uma peça específica, a bolsa Lourdes. Feita em compensado flexível de madeira que emoldura a peça de bordado boa-noite sobre tecido de seda feito em tear manual, foi a peça de cunho mais comercial da coleção e que acabou ganhando 2º lugar no Prêmio do Objeto Brasileiro promovido pelo Museu A Casa. A bolsa Lourdes volta em nova versão na primeira coleção da Foz, agora confeccionada em couro caprino de tratamento natural (livre de metais pesados) e 100% costurada à mão, através da técnica de selaria artesanal, além de claro, emoldurar o bordado boa-noite agora feito em linho e tingido nas cores da caatinga.

Junto do acessório, a primeira produção conta com um modelo de camisa e camisa-vestido, ambos feitos em linho com algodão e tingidos numa cartela de cores extraídas de cascas das árvores caatingueiras, além da estampa exclusiva assinada pela artista alagoana Juline Lobão, inspirada nas formas geométricas que se cruzam entre arquitetura e bordado. Em todo processo manual um grupo de artesãos trabalham e constroem coletivamente peças que são carregadas de saber popular, em uma leitura moderna que pode ser absorvida em grandes centros urbanos dentro e fora do país, gerando oportunidades de emprego, continuidade do legado manual e atraindo novos jovens para agregar à essa rede.

A moda e o design sempre vieram de um lugar de exaltação à genialidade do criador, o que na maioria das vezes implica num produto difícil ou excludente. Aos poucos percebemos a evolução desse pensamento para um lugar mais coletivo e consciente que entenda o uso dessas ferramentas como geradoras de impacto econômico e social. Isso se volta à inspiração do que é ser popular, é poder ser compreendido e usado. Esse pode ser também um dos fatores pelo qual não tenho interesse instantâneo em trabalhar com diversos grupos Brasil afora, talvez seja pensar um pouco em micro política e no impacto que essas iniciativas podem causar a longo prazo. Desenvolver um trabalho perene com um grupo específico num produto possível faz a roda girar e mantém essa pequena cadeia em movimento, com os artesãos recebendo encomendas e essa arte sendo propagada.

Sobre as inspirações, Antonio expõe: “Acho que sou muito curioso sobre tudo, e realmente acredito que criatividade nada mais é do que disciplina e repertório, então sempre tento me manter poroso, especialmente a estímulos visuais que possam vir de qualquer parte. O que mais me fascina são as manifestações populares, não só falando em folclore, mas de qualquer vertente ou segmento, sou adepto da beleza ordinária, interiorana, escondida nas brechas e cantos, gosto do que é natural, simples, sem esforço, que não foi muito pensado mas existe porque é inerente à vida daquele lugar. O trabalho das bordadeiras entremontenses merecem posição de destaque e todo protagonismo, poder ser condutor dessa rede, disseminar para outros jovens é perpetuar histórias, é espalhar pelo mundo não roupas, mas obras de arte que vestem o corpo e a alma”, conclui emocionado por saber que compõe essa trama cheia de história.

Nesse sentido, é interessante trazer a luz sobre essa percepção sistêmica da técnica artesanal como metástase, que não reconhece fronteiras e territorialidade. O bordado boa-noite não existe só na Ilha do Ferro e o redendê não só em Entremontes. Essas técnicas são mistas, miscigenadas, viajaram milhares de quilômetros até chegarem aqui e continuam viajando pelos caminhos do Sertão através das mãos das mulheres que as realizam. O trabalho é entender essa coexistência de tipologias e a possibilidade de criar novos diálogos a partir da hibridização delas, chegar a novos lugares e composições usando o conhecimento que essas artesãs detém e que é tão rico, e que deve ser perpetuado pelas novas gerações.

13 de dezembro de 2020

COLUNA #113 LIFE STYLE – JORNAL TRIBUNA INDEPENDENTE

Conforto, praticidade e versatilidade são pilares que sustentam as tendências da nossa atual realidade. Para esse Natal 2020, totalmente atípico mediante o cenário pandêmico, aliar peças confortáveis e estilosas é o que há de mais cool! O Natal sempre será uma data marcante, e mesmo que seja entre familiares, a noite pede um styling especial. Lembrando que nada é regra, seguem sugestões simples para inspirar na produção do seu look natalino!

Revisite seu acervo!

Com toda instabilidade econômica que estamos vivendo, conter gastos fará parte da realidade de muitos, mas também é o momento de soltar a criatividade na montagem do look. Abra seu guarda-roupa e veja tudo que você tem. Aproveite esse momento para fazer uma avalição das suas peças e aquelas que não estiverem mais sendo usadas, faça doações e permita que a energia circule. Você pode resgatar peças que já usou, fazendo novas interpretações delas. Repetir roupa é chic e sustentável!

Vermelho X Verde

Historicamente a cor do Natal, sem dúvidas, é o vermelho. Por essa razão, muitas pessoas não abrem mão de vestir uma peça nesse tom. É uma cor super marcante e que vem carregada de simbolismo. Não gosta de vermelho, mas quer manter o clima da tradição? O verde é uma ótima opção, nas mais diferentes variações de tonalidades compõe muito bem com essa atmosfera natalina.

Compre por delivery

Evite aglomerações em grandes centros de compras. Recorra ao delivery de moda que vem sendo destaque em tempos de pandemia. O serviço especializado, personalizado e que visa facilitar o cotidiano das pessoas, chama atenção por trazer mais segurança nas compras durante a pandemia. E se possível, escolha e apoie pequenos empreendedores. Sua compra pode impulsionar sonhos!

Abuse dos acessórios

Os acessórios são itens indispensáveis no guarda-roupa porque tem o poder de transformar completamente até mesmo o look mais básico. Com os acessórios bem selecionados, você consegue deixar seu visual sempre atualizado e demonstra para o mundo toda a sua ousadia e criatividade. Eles são os melhores amigos da sua imagem pessoal, pois conseguem transmitir os traços mais sutis da sua personalidade. Minimalistas ou marcantes, escolha os que mais combinam com sua identidade!

4 de novembro de 2020

COLUNA #110 LIFE STYLE – JORNAL TRIBUNA INDEPENDENTE

GIRL BOSS

O Grupo Soma comunicou nesta semana que assinou um acordo para adquirir a marca de roupas da blogueira de moda Nati Vozza por R$ 210 milhões. O Grupo que detém oito marcas, entre elas: Animale, Farm, Maria Filó, Cris Barros e Fábula, estreou na Bolsa de Valores em julho. As negociações para adquirir a marca NV começaram antes da pandemia do Covid-19, essa fato só reforçou o poder de venda majoritariamente online da NV, que teve um aumentos de mais de 50% de seu faturamento entre 2019 e 2020. A blogueira empreendedora fez história!

ECO STYLE

A VIHE lançou sua segunda coleção de peças atemporais com foco em materiais eco friendly. Tecidos e aviamentos inovadores são apresentados em peças minimalistas e genderless. Itens em afaiataria, calças e jaquetas, utilizam tecidos ecológicos da Vicunha Têxtil. Os processos de tingimento visam a economia de água e a utilização de fibras recicladas em sua produção, que tem foco na redução no descarte de resíduos ao meio ambiente. Uma produção inspiradora!

COLLAB ARTÍSTICA

A grife Coach apresenta a coleção Coach x Jean-Michel Basquiat com uma campanha estrelada por Jennifer Lopez, Michael B. Jordan, Jeremy Lin e Yang Zi, e a empreendedora de beleza e sobrinha de Basquiat, Jessica Kelly, além de outros membros da extensa família Coach. A coleção, apresentada no desfile de Inverno 2020, em fevereiro, introduziu as obras e valores de Basquiat a uma nova geração, por meio dos olhos da família. Para celebrar a campanha, a Coach introduz short film em que o elenco discute a importância da família, arte e o legado de Basquiat, convidando membros da comunidade para participar da conversa.

OPEN STORE

É com muita alegria que compartilho aqui na coluna a abertura da Wil Style, a loja virtual nasce do amor por moda sem rótulos, a ideia é maximizar a essência dos clientes, seja em propostas básicas ou fashionistas. O endereço online (@wilstyleoficial) está repleto de roupas modernas, descomplicadas e cheias de personalidade. Além das roupas o atendimento do novo negócio oferece uma mini consultoria de estilo. Seja para fazer a produção completa ou escolher uma peça para compor com outras. As roupas da Wil Style vão embalar seus melhores momentos, dos rolês urbanos até os passeios com direito à pé na areia e brisa do mar. Vem muita coisa por aí!

Foto: Roger Silva

Modelo: Danyllo Gonçalves

27 de outubro de 2020

COLUNA #109 LIFE STYLE – JORNAL TRIBUNA INDEPENDENTE

Dossiê das tendências internacionais para o verão’21

A moda começa a respirar em meio aos impactos da pandemia global do novo coronavírus. Designers e marcas das quatro grandes capitais da moda mundial se reinventaram para apresentar suas propostas e ideias para o verão’21 entre desfiles físicos com rígidos protocolos de segurança e formatos digitais variados, durante os meses de setembro e outubro de 2020 em um momento tão atípico. A coluna trouxe os da temporada.

Tons áridos

Como uma opção oposta ao caleidoscópio das estampas, o bege apareceu em diversos tons e impressionou pela simplicidade e sofisticação.

Handmade

O tricô e o crochê se tornaram os queridinhos nesse período de quarentena. A valorização do feito à mão foi vista em várias apresentações nas passarelas.

Mix de estampas

Os desfiles foram palco para muitas estampas que a princípio conflitam entre si mas que logo nos remetem ao conhecido e aconchegante: patchwork.

Prata

Designers como Tom Ford trouxeram em suas coleções muitos acabamentos metalizados. Nada melhor do que muito brilho para alegrar os olhos nessa nova temporada.

Peças amplas

A tendência de silhueta mais larga veio com tudo, essa pegada oversized surgiu acompanhado camadas de roupas com peças soltas ao corpo que formam um visual super descolado.

Cores Fluorescentes

A paleta de cores fluorescentes estão com tudo, apareceu nas roupas, sapatos e bolsas. Um aposta hit dos designers e perfeita para colorir o visual.

Máscaras

Ainda um item contraditório e que muitos designers relutam para incorporá-la, a máscara apareceu em mais desfiles nesta temporada. O acessório de proteção diária, nas coleções aparecem com uma certa licença poética em muitos materiais.

13 de outubro de 2020

Brechó de luxo aposta em sustentabilidade e consumo consciente pós-pandemia

Os Brechós vêm se popularizando muito nesses últimos anos como uma ótima opção de compra, uma vez que isso tem a ver com a preocupação em relação ao consumo exagerado que está diretamente relacionada aos impactos sociais e ambientais negativos de uma produção e consumo de moda desenfreados. Além do mais o preço: comprar nesse formato pode ser bem mais barato em relação às compras em lojas tradicionais.

O consumo consciente ganhou força durante a pandemia; é uma consequência positiva e que vai permanecer no “novo normal”. Inserido na tendência de economia circular, o brechó de luxo @cansei_vendi (www.canseivendi.com.br) registrou um crescimento de 30% de abril a julho em comparação ao mesmo período do ano passado e expande o acervo de seminovos com a criação da seção New But Sustainable, que traz produtos sustentáveis novos para complementar o portfólio.

Enquanto as vendas globais do mercado de luxo tiveram uma queda estimada de 25% no primeiro trimestre e devem somar um encolhimento entre 20% e 35% em 2020 – segundo a consultoria Bain & Company –, o @cansei_vendi registrou um aumento expressivo nas transações e atingiu recorde de faturamento mensal em agosto. “As pessoas não estão viajando, por conta das restrições para conter o coronavírus, e a alta do dólar tornou os importados inviáveis”, analisa Leilane.

Para compensar o prejuízo durante a crise, grifes como Chanel e Louis Vuitton aumentaram os preços mundialmente. E o reflexo foi sentido na plataforma brasileira, em que as bolsas lideraram as saídas nos últimos meses – especialmente as dessas duas marcas –, seguidas por relógios e joias.

Novo conceito!

Mais exigente, o consumidor mudou os hábitos de compras e leva em conta fatores ambientais e sociais em suas escolhas. O New But Sustainable contempla peças de moda sustentável e produtos naturais e artesanais.

Enquanto os itens do segmento second hand passam por minuciosa curadoria e controle de autenticidade – tanto da equipe interna quanto da empresa americana Real Authentication, que é especializada em artigos de luxo – para evitar falsificações, a nova categoria tem marcas locais também selecionadas a dedo, para garantir que a origem das matérias-primas e os processos de fabricação sejam coerentes com a proposta eco-friendly.

O marketplace tem mais de quatro mil peças seminovas de mais de 120 grifes, distribuídas nas seções de vestiário feminino, masculino, infantil e home & decor, com valores até 80% menores aos das lojas. “A moda é cíclica, os produtos invariavelmente voltam a ficar em alta. E o futuro do consumo é a economia circular. É um caminho sem volta, uma consequência positiva desse momento em que passamos”, diz Leilane. O Blog do Wil acredita e apoia essa iniciativa!

27 de setembro de 2020

COLUNA #106 LIFE STYLE – JORNAL TRIBUNA INDEPENDENTE

PARA TOD@S

Anualmente a Levi’s promove ações para apoiar a causa LGBTQIA+, apresentando uma coleção com modelos exclusivos, que remetem ao arco-íris e um lema de apoio à comunidade. Mas, por conta da Covid-19 e o adiamento da parada paulistana, que aconteceu online, a empresa resolveu segurar o lançamento, que chega agora ao País. A linha deste ano inclui camisetas estampadas, jaquetas jeans, shorts e muito tie-dye. Além de trazer uma explosão de cores que é a cara da temporada summer’21.

AMAZÔNIA EM FOCO!

A Ginger, marca de moda da atriz Marina Ruy Barbosa e de sua sócia, Vanessa Ribeiro, lança uma coleção-cápsula em prol da Amazônia – em parceria com a Casa do Rio, a marca apresenta uma edição limitada de novos moletons com lucro 100% revertido para a criação de um viveiro agroflorestal que ajudará no reflorestamento de áreas degradadas e no enriquecimento de canteiros agroflorestais. O viveiro será uma fonte renovável para a região e comunidades locais, com capacidade para produção de 3 mil mudas por ciclo.

GIRL POWER

Em 2020, a Riachuelo e o Free Free fortalecem sua relação. Desta vez, o lançamento da collab foi inspirada em mulheres que mudam o mundo. A nova linha surge muito descontraída e é composta por t-shirts, camisa e moletom, nos tamanhos do PP ao G3. As estampas e frases dão ainda mais força ao movimento. Além disso, as t-shirts e a camisa acompanham uma máscara do Free Free. A coleção será vendida no site da Riachuelo e também em lojas selecionadas pelo Brasil.

MIL FORMAS

Por vezes a moda abraça formas estruturadas e arquitetônicas semelhantes a um origami, que se traduzem principalmente em acessórios geométricos. A geometria parece ser um elemento predominante estação após estação. Talvez seja o fato de as peças inspiradas na arquitetura fornecerem uma maneira de vestir uma peça de arte. Um estímulo com proporções artísticas para os fashionistas com estilo criativo. Uma trend que vale apostar, seja nas roupas ou nos acessórios!

9 de agosto de 2020

COLUNA #100 LIFE STYLE – JORNAL TRIBUNA INDEPENDENTE

GRATIDÃO

Chegamos na coluna LIFE STYLE de número 100! Quantas histórias compartilhei por aqui… Foram muitas, e sim, cada uma delas me tocou e preencheu de forma especial. Aqui falo sobre moda para além das tendências, afinal, moda não é futilidade, é uma necessidade. E essa editoria pulsa em minhas veias, eu vivo, acredito e sinto todos esses movimentos que narro. Lembro-me como hoje o dia que recebi a ligação da minha editora Zenita Almeida fazendo o convite para integrar o caderno em 2018, estava na universidade, e foi uma alegria imensa poder fazer parte desse time tão competente. A primeira pessoa com quem dividi a novidade foi minha amiga Janny Araújo, a comunicação nos uniu e as pautas que vocês veem aos fins de semana por aqui tem a revisão dela, sempre com um olhar crítico e enriquecedor. Nessa trajetória meu amigo Vantuir Gomes esteve presente como um leitor assíduo e grande incentivador, minha prima Beatriz Silva também, e fechando essa rede de amor que me cerca, Roger Silva com sua bagagem de historiador me auxilia para amplificar cada vez mais os conteúdos de moda integrados as questões sociais. Registro aqui meu muito obrigado a todos eles e principalmente a você leitor. Hoje, sou só gratidão!

Foto: Woulthamberg Rodrigues

ALQUIMIA POWER

Faz parte do DNA da perfumaria Botica 214 surpreender com a combinação dos mais nobres ingredientes de forma única e sofisticada. Essa alquimia que expressa a identidade da marca se reflete no mais recente lançamento da perfumaria premium do Boticário para o público masculino Botica 214 Dark Mint. Essa reinvenção traduz a arte da perfumaria do Boticário. A novidade possui assinatura que traz a força dos contrastes, como o frescor da menta associada a notas amadeiradas. Ter um perfume potente contribui muito para a construção da imagem, pois os aromas empoderam e resultam em uma postura mais segura e forte.

STYLE GRINGO

Durante o confinamento, o famoso designer de calçados italiano Giuseppe Zanotti amadureceu uma nova coleção e criou uma cápsula de roupas confortáveis, daquelas que usamos quando estamos em casa. Chamada de “Living Room”, a coleção-cápsula masculina inclui camisetas, moletons e calças com cordão, todos criados na Itália usando algodão hipoalergênico de alta qualidade. Desenvolvida em uma paleta de cores restrita de preto combinada com dourado. Parte da coleção está disponível no site da marca e o restante das peças vão estar disponíveis ao longo deste mês. A linha está repleta de objetos de desejo para os fashionistas de plantão!

DETAILS

O homem moderno deve ser elegante dentro da sua individualidade e isso impacta diretamente em suas escolhas. E aqueles que temem abusar da criatividade, na hora de optar por uma combinação, podem inovar com uma infinidade de acessórios. Em Maceió, a marca Empóriotop está no mercado desde 2014 e tem desenvolvido um trabalho brilhante no segmento dos acessórios masculinos. Os sócios Jardel Lourenço e Wilson Santos são experts no que fazem e disponibilizam aos seus clientes um mix de produtos com colares, pulseiras e anéis carregados de um DNA encantador. Vale visitar o Instagram da marca @emporiotop, lá tem opções para todos os estilos.

25 de julho de 2020

COLUNA #98 LIFE STYLE – JORNAL TRIBUNA INDEPENDENTE

Interview Fashion:

Vantuir Gomes, diretor criativo da Alavantu, conta tudo sobre sua moda autoral.

Fotos: Roger Silva

Nossa coluna bateu um papo com o criador Vantuir Gomes que paralelo ao seu trabalho com grandes marcas nacionais tem desenvolvido peças cheias de DNA e brasilidade em sua brand Alavantu. A moda sempre margeou todo o seu lar e a expertise da família pode ser vista em suas roupas. A marca é conhecida pelos emblemáticos conjuntos estampados e a mais recente coleção, batizada de Fênix, está repleta de sugestões incríveis. Um projeto que os fashionistas devem ficar de olho!

Como foi que a moda e o universo da criação entrou na sua vida?

Sou de uma família de costureiros, a matriarca é costureira desde seus 15 anos, e aos 60 continua ativa em seu ofício. O DNA criativo está no sangue. Meu amor por moda vem desde a versão original da novela Ti-ti-ti, achava deslumbrante dois homens disputados por suas clientes. Criar é minha maior motivação.

Há quanto tempo e como se deu a criação da Alavantu?

A Alavantu surgiu no final de 2016 fruto do entusiasmo de trazer um novo olhar sobre a moda masculina. O nome tem vários significados, vem do francês Alavantu: En Avant, Tout quer dizer: Todos vão pra frente. Foi o abrasileiramento das expressões usadas em folguedos de origem francesa praticadas em festas nordestinas. Outra versão que afirmou a escolha é Ala de Alagoas, minha terra natal, com a junção do meu nome Vantuir.

O que você quer levar para o público através das suas criações?

Um olhar que você pode e deve vestir de tudo sem estereótipos, padrões ou limitações. Uma moda “no gender” que é feita para ser usada por diversos públicos.

Quais os diferencias da marca?

Sem dúvidas, está na escolhas das estamparias, acredito na visão dos prints com uma identidade contemporânea sempre, na qualidade dos tecidos e texturas.

Quais são suas principais referências?

Amo a visão limpa e sustentável da Osklen e o design criativo de João Pimenta.

Qual sua maior fonte de inspiração?

Tenho como base o nosso Brasil e sua diversidade cultural, o folclore, além das belezas naturais, a fauna e a flora que são tão ricas. A escolha da cartela de cores varia de acordo com a estação, a marca está sempre em sintonia com as tendências da temporada.

Qual o diferencial da sua coleção mais recente?

A Coleção Fênix tem como aposta os tecidos que não amassam! O crepe musson tem uma leveza e um frescor que não precisa do calor do ferro. O crepe casca de melão e a seda também trazem esse mesmo efeito, são ótimos para a economia de energia e uma excelente sugestão para incluir em malas de viagem.

O que podemos esperar para coleção de Verão’21?

Quero buscar elementos naturais, tons neutros, tecidos rústicos, mas com leveza como o linho, laise e algodão orgânico. Aguardem as novidades, tudo será lançado no Instagram da marca @_alavantu.

Nossa coluna vai continuar acompanhando o trabalho desse criador nato, desejamos vida longa para Alavantu!