REPRESENTATIVIDADE IMPORTA! Companha de Natal do Boticário traz enredo com protagonismo preto
Se ver representado (bem representado) na mídia e no entretenimento é empoderador, pois traz ênfase para a nossa existência, amplia nossas noções do que podemos ser e fazer, e desafia aquela implicação latente de que temos menos importância. Sim, o povo preto pode estar em qualquer lugar. A representatividade na mídia é mais um meio de dar espaço e voz para os grupos que não conseguem se fazer ouvir na vida real, ou mesmo que são fortemente incompreendidas e hostilizadas. A mídia é um ambiente que devemos ocupar, para que nossas vozes alcancem “a maioria” e possamos evoluir enquanto sociedade.
Hoje compartilho com vocês a campanha do Boticário, que lança olhos sobre o protagonismo preto, que essa iniciativa se perpetue cada vez mais.
Sobre o enredo:
É década de 80. E como toda criança, o protagonista do novo filme que o Boticário apresentou, dia 20 – Dia da Consciência Negra –, também adora o Natal. Observador, o menino registra na memória as diversas imagens temáticas, incluindo os festejos em sua própria casa, e todas remetem a um mesmo padrão estético para o Papai Noel. “Com tanto Papai Noel no mundo, por que nenhum era como eu?”, questiona o garoto. Corta para 2020 e tudo o que ele desejou e acreditou ser possível lá atrás fez a diferença. Agora, ele é não apenas o protagonista do comercial, mas desta festa que compartilha e comemora o amor entre as pessoas: um Papai Noel negro.
O Boticário é uma marca que consumo e que tenho muitas memórias afetivas ligadas aos seus produtos/experiências. Mas, sem dúvidas essa me marcou muito. O comercial traz a história que compõe uma série de iniciativas preparadas pelo Boticário para celebrar o Natal de 2020.
Em uma sociedade tão desigual e excludente como a que vivemos, a mídia pode ser o maior veículo de aproximação de grupos diferentes entre si. Nesse sentido, a representatividade no cinema e na televisão exercita a nossa empatia ao fazer com que nos coloquemos no lugar de pessoas que têm experiências diferentes das nossas próprias. Sim, representatividade importa!
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