COLUNA WIL STYLE #113 – JORNAL TRIBUNA INDEPENDENTE
ESTREIA DELUXE
Empolgante e apaixonante, é assim que podemos começar a descrever o desfile apresentado Louis Vuitton com direção criativa Pharrell Williams. Com uma trilha sonora variada, que começou com uma batida intensa e misteriosa que foi se desdobrando em algo mais emocionante com o pianista Lang Lang, uma orquestra e o coro gospel Voices of Fire. A Ponte Neuf, em Paris, virou palco do mais aguardado desfile da temporada, o show contou com 73 looks.
LINHA DESEJO
Pharrell apresentou estampas pixeladas, bem à lá Minecraft, além de reinterpretar a clássica bolsa Speedy em uma variedade de cores ousadas como amarelo, azul, vermelho e verde. A bolsa baú, que deu início à história da marca criada pelo artesão que fazia malas de viagem, também entra na conta, como uma homenagem ao legado da maison. Destaque aos elementos que fazem referência ao estilo de Williams, como os óculos de sol redondos, as toucas de tricô e as bermudas de alfaiataria.
REPRESENTATIVIDADE
Ao trazer Pharrell Williams como diretor criativo, a Louis Vuitton caminha para a continuidade do legado inestimável deixado após o falecimento de Virgil Abloh. Manter um homem preto nessa posição de destaque e influência é seguir desbravando o caminho de inclusão na indústria da moda. A presença de um corpo negro é um marco significativo para a representatividade e equidade no setor. O desfile da Louis Vuitton com Pharrell Williams se tornou um exemplo inspirador de como a moda pode contribuir para impulsionar a mudança de cenários e promover a diversidade.
PLATEIA ESTRELADA
Além de Rihanna como estrela da campanha da coleção, diversas celebridades também marcaram presença no evento. Na primeira fila, Beyoncé assistiu ao desfile ao lado do marido, Jay Z. Mas, o time de cellebs foi extenso, contando com: Zendaya, ASAP Rocky, Maluma, Willow e Jaden Smith, Lewis Hamilton, Kelly Rowland e Kim Kardashian. Os cantores Anitta e L7nnon representaram o Brasil na estréia de Pharrell Williams.
COLUNA WIL STYLE #112 – JORNAL TRIBUNA INDEPENDENTE
Por trás dos fios delicados e das técnicas tradicionais de renda e bordado, há uma história de tradição, habilidade e perseverança. O universo das rendeiras de Alagoas precisa ser lembrado.
LEGADO
Desde os tempos coloniais, a renda e o bordado têm sido uma parte intrínseca da cultura de Alagoas. As rendeiras alagoanas são herdeiras de técnicas e conhecimentos passados de geração em geração, mantendo viva uma tradição. Suas habilidades manuais refinadas e o amor pelo trabalho artesanal são testemunhos vivos do rico patrimônio cultural do Estado.
ARTE
Trata-se de um trabalho único e que envolve muita criatividade. As rendeiras alagoanas utilizam agulhas e linhas finas para criar desenhos, rendas delicadas e bordados elaborados. Cada peça leva horas, dias e, às vezes, semanas para ser concluída. A paciência e a dedicação dessas artesãs são visíveis em cada detalhe, resultando em obras exclusivas.
IMPACTO ECONÔMICO
O saber manual traz consigo a potencialidade de ser uma fonte essencial de renda. Ao valorizar seus trabalhos, estamos apoiando a economia local e contribuindo para a melhoria das condições de vida dessas artesãs. O reconhecimento do valor cultural e artístico das rendas alagoanas também incentiva o turismo sustentável, atraindo visitantes interessados em conhecer e adquirir essas peças únicas.
IDENTIDADE
As rendeiras de Alagoas são guardiãs de uma cultura que reflete as tradições e a identidade do povo alagoano. Ao valorizar seu trabalho, estamos preservando essa herança cultural, transmitindo-a para as gerações futuras. Cada renda produzida é uma forma de contar histórias, perpetuar símbolos e manter viva a memória das comunidades.
COLUNA WIL STYLE #111 – JORNAL TRIBUNA INDEPENDENTE
MODA COM CHEIRO DE MARESIA
Alagoas é uma terra com potencial criativo latente. E embalado pelo cheiro de maresia, presente no DNA criativo da marca Bêra, nossa coluna conversou com Manu Melo e André Correia, fundadores da brand de moda autoral.
Como se deu a fundação da marca?
A marca Manu já existe há 10 anos, e Bêra surgiu com a solicitação dos amigos em construir uma linha masculina também. A princípio seria só uma linha, mas depois pensamos que gostaríamos de dar mais liberdade e criamos uma nova marca, inclusive para que possa haver outras colaborações de artistas e designers parceiros. No começo de 2022 André Correia procurou Manu Melo porque tinha interesse em investir na área, e como ela já tinha em mente que precisava ampliar para o público masculino, resolveram se juntar. A marca foi lançada em dezembro de 2022, depois de muito estudo e pesquisa, e para suprir uma necessidade de roupas de qualidade e que prezam pelo slow fashion.
Quais os caminhos trilhados para escolha do nome?
O nome quer refletir parte da história de cada um dos criadores da marca. Manu veio da beira do mar e André veio da beira do rio. Mas, o nome em si, reproduz como se fala normalmente, de maneira fonética. O nome também quer refletir a essência leve da marca, que quer a calmaria das beiras inseridas no estilo urbano.
Qual o conceito trabalhado na Bêra?
A Bêra tem como principal conceito o slow fashion, a produção em pequena escala, e o mood leve praiano, mesmo que adaptado para o urbano. Como identidade usamos tecidos nobres, acabamentos e modelagens impecáveis e o crochê.
Quais os diferenciais do mix de peças que vocês trabalham?
As peças são diferenciadas por vários motivos, mas os principais são uma preocupação com a produção e qualidade que vai desde a escolha dos melhores tecidos até os acabamentos feitos à mão em solo alagoano. Também a ideia do consumo consciente, que está inserido numa premissa do movimento “Slow fashion”.
Quais os canais de vendas?
A loja-conceito está na rota dos milagres, litoral alagoano. Lá os clientes podem ver as peças e adquiri-las. Na capital, Maceió, estamos com peças na multimarcas “Empório Top”, que tem sido um grande parceiro nosso. E também presentes no meio virtual através das vendas pelo Instagram (@conceitobera) e WhatsApp. E, em breve, estaremos lançando nosso site para termos mais um canal de vendas.
Fotos: @brunoataidee
COLUNA WIL STYLE #110 – JORNAL TRIBUNA INDEPENDENTE
VINTAGE NO TOPO
Os melhores vestidos vintage que cruzaram o tapete vermelho de Cannes neste ano. A 76ª edição do prestigioso festival de cinema terminou no último sábado, fazendo da pequena cidade no sul da França uma verdadeira passarela a céu aberto.
Há anos, as estrelas mergulham nos arquivos das casas de moda para recuperar e canalizar o glamour da old Hollywood nos tapetes vermelhos. Agora, muito mais do que apenas uma decisão de estilo, eleger uma peça vintage para os principais galas do mundo é também mandar uma mensagem de sustentabilidade, preocupação com o meio ambiente e mudança nos hábitos de consumo.
COLUNA WIL STYLE #109 – JORNAL TRIBUNA INDEPENDENTE
COLLAB FENDI & MARC JACOBS
“Na minha opinião, Marc é o rei da moda na América. Ele também é um mestre de branding e experimentação, particularmente com logos. Marc desenhou uma coleção Fendi – não é uma colaboração, mas sim uma interpretação. Nela, há um senso de liberdade em excesso e alegria, onde foi permitido fazer o que ele quisesse”, diz Kim Jones, diretor artístico de moda masculina da Fendi.
IT BAG
“A Baguette. É uma bolsa – e eu não sou de recusar uma bolsa icônica”, diz Marc Jacobs, diretor criativo e fundador da label homônima.
IDENTIDADE
A interpretação da Fendi por Marc Jacobs é uma coleção que explora silhuetas e bolsas icônicas da Fendi como a Baguette e Peekaboo, que desfrutam do espírito da amizade e diversão, onde a sinceridade é essencial e sempre mais valiosa do que a estratégia.
ÍCONES
Jacobs é um amigo e mentor de longa data de Jones e a coleção reflete a relação próxima e o respeito que ele tem pela Fendi como uma marca e como o lugar onde nasceu um item icônico do produto pop: a Baguette e os ícones Fendi.
COLUNA WIL STYLE #108 – JORNAL TRIBUNA INDEPENDENTE
PARCERIA INTERNACIONAL
Jean Paul Gaultier e Melissa celebram 40 anos de parceria, iniciada em 1983, quando a marca brasileira tinha apenas quatro anos de existência, com o lançamento de um tênis com design vazado.
NOVIDADE
Nesta coleção-cápsula limitada, as marcas apresentam dois produtos inéditos, Melissa Punk Love, um híbrido de sapato com bota, e Melissa Becky Punk Love, uma flatform. As peças mesclam estética bold e referências do universo punk, características marcantes das criações do estilista francês.
ESTILO
Em ambos os modelos, a atitude punk é dissolvida no romantismo através de uma paleta de cor que, além do clássico preto, vem em rosa, branco, e lilás (disponível apenas para a Melissa Becky Punk Love + Jean Paul Gaultier).
COLLAB
Os sapatos da collab são feitos de Melflex, material proprietário da Melissa, vegano, 100% reciclável e com em média 30% de material reciclado em sua composição, com solas em E.V.A..