COLUNA #16 LIFE STYLE – JORNAL TRIBUNA INDEPENDENTE
RAIO-W DO ESTILO
A Coluna LIFE STYLE desse fim de semana estreia essa semana o quadro “Raio-W do Estilo”. Sazonalmente iremos entrevistar formadores de opinião para descobrir várias curiosidades no âmbito da moda. Fazendo as honras desse start, temos o cantor Wesley Safadão e o DJ Jopin, atrações confirmadas para Réveillon Celebration. Confira!
Bate-papo com Wesley Safadão
– Como você denomina seu estilo?
Eclético! Uso de tudo! Depende muito de cada ocasião.
– Como você descreve sua relação com a moda?
Tenho um stylist na minha equipe, o Neto Pinheiro, que é fera nesses assuntos e me ajuda em tudo. Procuramos estar antenados nas tendências e novas coleções e adaptar o que eu gosto ao meu visual.
– Que cor predomina nos seus looks?
Uso todas as cores sem problemas, mas há quem diga que tenho preferência por preto.
– Gosta de usar tendências?
Bastante! Se combinam comigo uso de boa!
– Existe alguém que você goste da estética dos looks e se inspira?
Não existe um “alguém”, mas, existem algumas pessoas que curto bastante a forma de se vestir, o lifestyle, e isso sempre ajuda nas referências e inspirações.
– Dos países que você já visitou, qual mais se identificou com o estilo das pessoas?
Não tenho um preferido. Em todos os lugares que visito vejo coisas que me identifico e outras que não curto. Mas se fosse pra indicar gosto bastante do estilo dos Europeus.
– Como é feita a seleção dos looks das suas apresentações?
Quem cuida de tudo é meu stylist, que já está comigo na estrada a um bom tempo e já conhece bem meu gosto. Ele recebe a agenda mensal, analisa cada show e faz a produção.
– Que peça não pode faltar na mala para curtir as férias de verão?
Chinelo! Com certeza! (risos)
– Tem algum projeto que envolva moda em vista?
Sempre existem projetos, porém, acho que ainda não posso falar… Ainda (risos)
– Para o look de réveillon, qual a sua aposta? Sempre usa branco?
Gosto bastante de usar branco e fazer uma brincadeira com peças de tons claros. Então sempre uso branco, off – white, bege e também aposto em mistura de tecidos e materiais diferentes. Mas nada impede que eu apareça com uma cor mais forte.
– O público de Maceió e turistas que vão estar no Réveillon Celebration estão te aguardando ansiosos, que faixa você indica para já ir entrando no clima?
Agora em dezembro estamos trabalhando nas plataformas digitais o hit “Não atende não”. Tenho certeza que será uma virada de ano memorável! Estou bem animado para essa apresentação.
Bate-papo com DJ Jopin
– Como você denomina seu estilo? Como você descreve sua relação com a moda?
Primeiramente queria agradecer a oportunidade de conversar com vocês da Coluna Life Style. Acredito muito que meu estilo é o mais confortável possível, porque moda é aquilo que lhe faz bem e acho que o principal é o conforto. Sempre que posso, acompanho o que vem se falando no mercado e gosto bastante de acompanhar perfis que fazem referência ao que está em alta no mercado.
– Que cor predomina nos seus looks?
Definitivamente, o preto. É como falam: No preto você sempre está arrumado e não erra.
– Gosta de usar tendências?
Não muito! Gosto de usar o que acho legal e o que me cai bem.
– Existe alguém que você goste da estética dos looks e se inspira?
Eu gosto de ter o meu próprio estilo. Então acabo não me inspirando em ninguém, apenas acompanho o que vem sendo lançado.
– Dos países que você já visitou, qual mais se identificou com o estilo das pessoas?
Acho que cada local tem a sua particularidade. Não consigo definir um estilo a partir das pessoas, porque em um mesmo lugar existem muitas tribos. Mas acredito que Vancouver, no Canadá, onde eu morei. E aqui do Brasil, seria São Paulo.
– Como é feita a seleção dos looks das suas apresentações?
Na pressa! (risos) Toda semana eu tenho que estar fazendo mala, então eu aposto numa camisa preta e tá resolvido!
– Que peça não pode faltar na mala para curtir as férias de verão?
Apesar de amar o calor, geralmente tiro férias depois do carnaval e sempre viajo pra esquiar. Eu gosto muito de esportes e já fazem cinco anos que faço isso. Então acabo indo mais pro frio. Mas no verão, não pode faltar bermudas.
– Tem algum projeto que envolva moda em vista?
Por enquanto, nada à vista.
– Para o look de réveillon, qual a sua aposta? Sempre usa branco?
Sempre uso branco.
– O público de Maceió e turistas que vão estar no Réveillon Celebration estão te aguardando ansiosos, que faixa você indica para já ir entrando no clima?
Estou muito entusiasmado com a minha faixa nova, chamada “Empty Pub”. É uma letra muito legal. Mas sem dúvida, a música que mais pedem no meu set é o remix que eu fiz pra Alceu Valença, da música “Anunciação”. É a minha música mais escutada, então pra entrar no clima, com certeza seria ela.
Espero que tenham gostado da primeira edição do Raio-W do Estilo e aguardem novos entrevistados. E claro, já garanta seu ingresso para conferir esses dois artistas e muito mais no Réveillon Celebration.
Rustik: Uma experiência gastronômica
É sempre maravilhoso poder compartilhar com vocês coisas que gosto. E no post de hoje trago uma entrevista com a turma do Rustik, a casa tem expertise na produção de hambúrgueres artesanais com sabor único, formulando um cardápio cheio de personalidade. O espaço fica localizado Av. Dr. Antônio Gouveia, nº 1103, na Pajuçara. Impossível conhecer e não virar cliente.
Quem me acompanha viu que celebrei meus 25 anos entre familiares e amigos nas instalações do Rustik. A empresa ofereceu uma experiência gastronômica inesquecível para os meus convidados. Sabor inigualável e serviço ímpar. Deixo a sugestão de usar o espaço para fazer aniversários, eventos, confraternizações ou garantir aquele lanche saboroso.
Confiram o bate-papo e conheça um pouco da história do Rustik, que tem feito sucesso entre os alagoanos e turistas que visitam a casa.
Qual é o quadro societário da empresa? Todos já tinham experiência na área gastronômica?
A empresa é formada por três sócios: Rafael Vergetti, Ivan Gama e Rodrigo Costa. O Ivan trabalhou em um restaurante quando morou em Portugal.
Há quanto tempo e como se deu a fundação da empresa?
O Rustik foi aberto pelos sócios Ivan e Rodrigo em 12 de junho de 2017, em um foodtruck que ficava localizado na Avenida Amélia Rosa, o sócio Rafael era cliente do foodtruck e em setembro ele fez a oferta para ser sócio também e levarmos o Rustik para o ponto fixo, foi quando em 28 de novembro de 2017 abrimos onde estamos hoje, aqui na Pajuçara.
Como surgiu a marca Rustik?
Quando foi pensado na empresa tivemos a intenção de caracterizar o estabelecimento com uma pegada mais regional ou rústica, por assim dizer, a partir desse contexto nós fomos pesquisando o nome e achamos bem legal a ideia de Rustik, pois remete a rusticidade e fica numa pegada mais atual. Além de ser um nome fácil de “colar” na mente da galera.
Como vocês montam as combinações dos sanduíches, existe um Chef na casa?
As combinações são elaboradas pelo Ivan e com a ajuda e algumas contribuições dos outros sócios
Quais são os diferenciais do cardápio da empresa?
A grande maioria dos nossos produtos são produzidos na casa, nosso cardápio é todo elaborado com expressões nordestinas, trazemos várias opções de hambúrgueres diferentes como picanha, cordeiro, frango, costela e etc. Além de passaportes, escondidinhos e cervejas artesanais.
Qual pedido é o grande carro chefe?
Todos nossos hambúrgueres tem uma saída bem legal, porém o que a galera pede bastante é o “Amostrado” que vem com um creme de cheddar. O “Desmantelo” que é o burguer de picanha com creme de alho, além do burguer do mês que sempre é uma opção que não está no nosso cardápio fixo.
A expansão que assistimos no mercado de hamburguerias é crescente. A que vocês atribuem esse sucesso?
Atribuímos principalmente a qualidade do nosso produto, procuramos utilizar sempre as melhores marcas para fazer nossos burguers. Bem como, dispomos de várias opções diferentes, com isso conseguimos agradar a grande parte dos nossos clientes.
Como você enxerga o mercado de hamburguerias em Maceió? Como a empresa se posiciona para manter-se aquecida no meio?
O mercado está altamente competitivo, com muita concorrência e qualidade, com nomes que já estão no mercado a bastante tempo! O Rustik se posiciona sempre ligado nas tendências nacionais do setor e buscando conhecimento por várias fontes e testes.
O que você considera que seja a principal chave do sucesso da casa?
A principal chave do sucesso é saber agregar nosso estilo nordestino como nomes, decorações, apresentação, ingredientes com o sabor dos nossos produtos.
Vocês planejam expansão?
Sim, todos os dias recebemos pedidos dos clientes de todo país que vem aqui pedindo para abrirmos nas suas cidades, com isso o desejo de expansão vive constante em nossa cabeça e dedicação para isso acontecer não faltará da nossa parte.
Para acompanhar todas as novidades, fique ligados no IG @rustik_maceio
Bate-papo com Fernando Marinheiro (criação e conteúdo de moda)
Desde o primeiro contato com Fernando Marinheiro já senti uma empatia muito forte, na época em que nos conhecemos estava como Jornalista e Produtor da Semana de Moda Alagoana Alagoas Trend House’15. Marinheiro é uma daquelas pessoas de sorriso largo que te cativa de cara. Nessa época ele participou de uma ação de novos criadores e desde então comecei a acompanhar seu trabalho, que segue em uma evolução incrível!
Foto: Dudu Lyra (@dlyra_) e os modelos são @renxta e @remoreira__ | Fotos @woulthamberg e modelos são @henrique.hora e @maiconguizelini_
Esse ano lançamos um editorial muito especial juntos, em um formato bastante inovador, como tudo que ele propõe fazer, um “Feat Blogger” para sua marca Marinheiro Soul (@marinheirosoul), que tive o prazer de fazer ao lado da amiga blogger Gabrielly Farias (@gabriellyfarias). Na ocasião usamos duas peças dando nossa interpretação no styling. Sou apaixonado por esse job, que foi captado pelas lentes do Marcos Ferreira (@marocsferreira).
Sem mais delongas, o Blog do Wil dá voz a esse exímio criador/produtor de moda. Confiram essa entrevista e entendam o tamanho da minha admiração por ele!
Fernando Marinheiro é dono de uma identidade muito marcante, assim como suas criações
Há quanto tempo e como surgiu a Marinheiro Soul?
A mais ou menos um ano. A ideia da marca já tem bem mais tempo que sua criação, é um sonho antigo que venho alimentando conforme venho aumentando meu conhecimento sobre o assunto. Devo dizer que ter a oportunidade de cursar Produção de Moda na ETA/UFAL me fez ter a base e a coragem que precisava para tirar essa ideia/sonho do papel.
Quais as experiências mais marcantes na sua trajetória, desde que começou a trabalhar com moda?
O reconhecimento. Sentir que somos capazes é algo muda sua perspectiva, ouvir de alguém na qual você respeita e admira que seu trabalho é bacana e que você está indo pelo caminho certo, é algo sem sombra de dúvida muito gratificante. Todos temos sonhos, lutamos por eles, e perceber que nada daquilo que imaginamos não é bobagem e sim algo possível, é um combustível para seguir em frente.
No seu processo criativo, quais são as suas principais referências?
O ser tropical nos dá a liberdade de sermos múltiplos, e assim poder explorar toda a grandeza que nos rodeia. Eu sou um ser multissensorial, no prazer de ver um bom filme, ouvir uma boa música, ler um bom livro e até ir à praia ou qualquer outro lugar que me agrade, vejo a oportunidade de perceber o mundo ao meu redor.
A moda não é algo apenas visual, ela traz consigo uma funcionalidade que vai além da estética, seja para te proteger do frio ou te ajudar a carregar seus pertences. As peças da marca são pensadas por esse viés, buscando perceber as necessidades que as nossas peças possam suprir.
Existem nomes que admiro, pessoas e marcas que me cativam tanto pela sua estética quanto por sua identidade visual. Nomes como Oskar Metsavaht, Ronaldo Fraga, Lagerfeld, Andrea Marques, a galera da AHLMA.CC, ISSEY MIYAKE e Paul Smith fazem parte desse grupo na qual me espelho.
Qual a importância da formação acadêmica para uma pessoa que deseja trabalhar com moda?
O conhecimento nunca vai ser demais para quem trabalha com moda. Uma vez que a moda está em constate movimento, moda é algo mutável. A Formação academia nos dá a base, conteúdo para que entendamos o todo, o conceito geral da arte de fazer moda, para que assim nos conheçamos e possamos trilhar nosso próprio caminho.
Como você classifica a estética das peças que levam a sua assinatura?
Com um espirito tropical-brasileiro-livre, mas é claro que ela vai muito além disso. São peças pensadas para quem busca estilo, mas sem abrir mão do conforto. Busco sempre estar em contato com o cliente, que me dá a oportunidade de descobrir onde posso chegar, que materiais posso utilizar e se posso arriscar mais na modelagem e/ou estampas, etc.
Qual público alvo das suas criações?
Posso dizer que pessoas que se sintam livres para descobrir a si mesmas…. Não vejo limites para faixa etária ou sexo, o espirito do brasileiro dá o tom do meu público. O Brasil com seu espirito livre, com uma mistura de várias raças e crenças, assim também é feita a Marinheiro Soul, criada para todos e todas que tem alma livre, não importando seu estilo.
Em épocas de um consumo tão acelerado, como você vê a questão da identidade visual?
Criar uma identidade visual é algo muito pessoal, e isso é o segredo para o sucesso de uma marca. Seu consumidor quer se identificar com a mensagem passada na sua moda. O cliente quer acima de tudo ele quer se expressar, se sentir único, mas do jeito dele. A identidade visual deve ser algo sincero, por é através dela que você vai poder passar a mensagem que está buscando discriminar.
Como você enxerga o trabalho dos bloggers nessa questão de propagar a marca?
É de suma importância haver parcerias entre criadores é comunicadores, ainda mais com bloggers, pois são eles que nos ajudam a fazer com que nossas peças sejam vistas como algo possível de ser consumido. São os bloggers, com seu conhecimento no assunto, que mostram que tudo na moda é possível e que certo tipo de peça pode sim ser usável, por mais conceitual que ela possa ser.
Quais os principais desafios enfrentados no mercado de moda em Alagoas?
Superar o apelo comercial na qual as peças têm que ter para poderem ser comercializadas. Conceito não é bem aceito na sociedade alagoana, não por todos. Se você não tem uma clientela fiel fica difícil se estabelecer no mercado.
Porém vejo a maré mudando quando o assunto é espaço para ser mostrado o nosso trabalho. Oportunidades de estar em feirinhas itinerantes é algo que me anima, pois assim podemos cativar novos clientes, nos mostrar para o mercado.
Que mensagem você deixa para quem está querendo trabalhar na área?
Não é fácil… Mas também, quem disse que o quem fácil tem seu valor? Na moda não é diferente, pois o que vai ser crucial na sua jornada é o amor que você por ela. Esse amor vai te levar longe e fazer com que você queria adquirir conhecimento, entender mais e mais sobre o assunto. Uma boa qualificação, pode junto com esse amor, te levar longe. O conhecimento é algo crucial, uma vez que a moda é algo em constante movimento.
Espero que tenham gostado e aguardem o próximo entrevistado!
Ping pong perfumado com Jean Bueno
Na quinta (9) me juntei a um time de homens formadores de opinião para conhecer o processo de produção da mais nova fragrância da família Malbec de O Boticario, o Malbec Gold. O lançamento aconteceu no Bon Vin Boutique & Bistrot, na Ponta Verde, regado a um bom vinho Malbec como parte da celebração dos 35 anos da presença da marca em Alagoas, na ocasião o Gerente de Perfumaria de O Boticário Jean Bueno realizou uma oficina olfativa, com os ingredientes de Malbec Gold. Foi uma experiência incrível poder fazer meu próprio perfume.
Com ingrediente ativo Goldsense, nova fragrância Malbec Gold aumenta o poder de atração do homem
Um dia antes fui como repórter do Suplemento TUDO! do Jornal Tribuna Independente e tive a oportunidade de entrevista Jean Bueno, um expert da perfumaria. Confira entrevista completa:
Jean Bueno revelou alguns segredos da perfumaria em seu talk show e oficina olfativa
A perfumaria movimenta bastante o marcado brasileiro, são altos índices de consumo no país. No Nordeste, há um consumo maior de perfumes que nas demais regiões. A que você credita essa diferença?
O Brasil é um dos países mais perfumados do mundo, é o segundo maior mercado de perfumaria e vai se tornar o primeiro até 2021. E o Nordeste, especificamente, de fato é mais perfumado que as demais regiões do país. A quantidade que a pessoa passa é até igual, mas aqui são reaplicadas várias vezes ao dia, enquanto na média nacional é uma vez ou no máximo duas em geral no Nordeste são três ou quatro aplicações. Isso está muito associado ao hábito de banho, em virtude do calor, então o consumo aqui é maior por isso.
Quais pontos você destaca sobre a evolução da perfumaria nacional para incentivar o consumo e valorização dos perfumes nacionais?
No passado a perfumaria nacional era limitada as splash, as águas de colônia, compondo uma perfumaria mais básica e simples, uma extensão do mundo do banho. Nas últimas duas décadas o Brasil evoluiu muito e entrou efetivamente na perfumaria internacional, Malbec, por exemplo, vendemos muito no Brasil e Portugal, em número de unidades é o perfume mais vendido no mundo. O mesmo perfumista que faz Dior, Calvin Klein, Prada é o perfumista que faz Malbec, Quasar, Floratta, com as mesmas matérias-primas, processos, máquinas, mestre videiro e todo mix. Temos acesso ao que há de melhor no mercado em nível global.
A barreira entre o feminino e o masculino está cada vez menor na moda. Na perfumaria acontece a mesma coisa?
Hoje em dia está realmente mudando, antes existiam roupas para homem e para mulher, assim como perfumes, mas essa fronteira está cada vez menos delimitada, atualmente em nossa perfumaria já temos marcas que não são rotuladas para ele ou para ela. Acredito que a grande questão é se questionar “Eu gosto da fragrância?” e se for sim, esse perfume passa a ser seu indiferente do gênero. Existem mulheres que gostam dos cheiros mais amadeirados, que eram uma escolha tipicamente masculina, homens que usam fragrâncias com toque florais que eram do universo feminino. Daqui a uns 10 anos não vai mais existir essa fronteira, você não vai encontrar mais nas lojas as versões feminino e masculino, você vai encontrar apenas as versões e escolher a que mais gosta, assim como vem acontecendo na moda e demais áreas que tem caminhado para isso.
Como você enxerga a relação do brasileiro com os perfumes, existe algum fator que diferencia o público de outras culturas?
Sim, existem, três fatores muito importantes para o brasileiro, a primeira é explosão, ou seja, meu perfume tem que chegar antes de mim e as pessoas vão notar que cheguei e o cheiro tem que traduzir um pouco da personalidade de quem usa, a segunda é rastro, que é quando você passa e o cheiro perpetua e a terceira coisa é duração, se após 3 ou 4 horas a fragrância não continuar intensa, o brasileiro já acha que o perfume não é de qualidade. Explosão, rastro e duração são coisas muito típicas dos brasileiros.
Quais os perfumes você indicaria para os leitores do TUDO! nesse alto verão que se aproxima?
É muito difícil escolher, como trabalho na produção, gosto de todos, mas para essa temporada sugiro principalmente as notas com florais frutais, acabamos de lançar o Floratta Flores, que mistura flores e frutas e para os homens sugiro também os amadeirados que estão em alta, só que com um toque mais fresco que o verão pede. Agora chegou o momento em que as pessoas devem ousar, misturar, usar coisas novas, sentir e eleger o que gosta, não tem certo ou errado. Uma tendência interessante é misturar perfumes, você pega um cítrico com amadeirado e personaliza seu cheiro, as pessoas estão buscando exclusividade, para serem únicas, vale o exercício.
Essa foi a versão impressa publicada no suplemento TUDO! editado por James Silver
Espero que tenham gostado desse bate papo. Forte abraço!
Conversando sobre fotografia com Woulthamberg Rodrigues
Meus Instablog @_wilsonsmith tomou forma pelas lentes e sensibilidade do Woulthamberg Rodrigues, pois é, as primeiras fotos profissionais pensadas para compartilhar com vocês foram feitas por ele em janeiro de 2016, mas o conheço desde 2014. Retrospectiva a parte, não tive outro nome em mente para ser o primeiro entrevistado aqui no blog. Além de ser um talento indiscutível, do qual tenho acompanhado a evolução profissional, Berg tem se destacado no segmento fotográfico em Alagoas.
Editorial com a bailarina Natalia Cecilia (@nataliacecilia)
Aos 29 anos, Woulthamberg Rodrigues acumula 08 anos de experiência profissional, começou registrando shows e hoje tem uma expertise na fotografia de moda/street style sendo referência no estado. Suas fotos já foram publicadas em veículos de grande circulação e ele já ministrou aulas para os alunos de Produção de Moda da Escola Técnica de Artes (ETA) da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), atua dando monitorias e fotografando para marcas, principais bloggers e formadores de opinião da cidade. De fato, tem uma ampla bagagem e possui uma inquietude criativa que o faz ir mais longe a cada trabalho.
Ensaio para o disco Grande Angular da Cantora Elisa Lemos (@lemoselisa)
Conversamos sobre a relação com a fotografia e carreira, para que vocês possam conhecer um pouco dessa mente em constante efervescência da qual sou fã declarado. Confiram:
Berg em ação, fazendo o que ama! Foto: @gustavocosta.foto
Como foi que a fotografia entrou na sua vida?
Foi através do meu primo em 1996, me deparei com dois livros de fotografia na casa dele, um do Sebastião Salgado e o outro do Kevin Carter, ele me contou quem eram e eu fiquei fascinado e disse que queria ser fotógrafo. Meu primo me deu uma polaroid que ele tinha ganhado aos 13 anos da minha mãe, período em que nasci, foi nesse contexto.
Quem são suas principais referências e inspirações na fotografia?
Admiro muito Sebastião Salgado, Kevin Carter, Mario Testino, Jr Duran, Cartier Bresson, e dessa galera nova gosto do trabalho do Fernando Schlaepfer e Raul Aragão.
Há quanto tempo você trabalha com fotografia?
Comecei a trabalhar profissionalmente desde 2009 e especificamente com moda em 2012.
Quais as principais mudanças que você percebe desde que começou a fotografar até agora?
As ferramentas para o tratamento de imagem melhoraram bastante. E hoje em dia faço menos clicks para atingir o que quero, por exemplo, antes fazia 1000 fotos para consegui 100 e hoje faço 400 para conseguir essas 100, percebo um amadurecimento na parte de planejamento/produção, faço mais esforços no trabalho de planejamento para uma execução eficiente.
Vivemos um momento em que todo mundo é obcecado pela imagem, muito em função do avanço das mídias digitais, a fotografia contribuiu para moldar isso. Como você enxerga que a fotografia muda o cotidiano das pessoas e como você acha bacana fazer uso dela?
Acaba deixando as pessoas um pouco mais vaidosas, hoje em dia a tecnologia chegou deixando tudo mais fácil, seja para ter acesso a uma câmera ou celular. Gosto mesmo de usar para produções mais elaborada, mais bem pensada, de registrar com um olhar diferente.
Com o avanço da tecnologia os celulares estão cada vez mais potentes, hoje todo mundo se sente um pouco fotógrafo. Como você enxerga o papel do fotógrafo em meio a essa evolução?
Está perdendo a alma da coisa, pensar na luz e na composição. Então, quem gosta da profissão tem que ter um diferencial, se reinventar. E hoje os fotógrafos que se destacam são aqueles que editam bem, que sabem ajustar, corrigir, mudar as cores.
O que você considera o seu maior diferencial?
É o modo como lido com as fotos durante a produção, tento deixar o clima o mais leve possível. Não tenho um método de direção de modelos, vou guiando/orientando conforme o que o modelo me entrega e claro dependendo do ensaio vou coordenando de modo a contar a história planejada.
Quais os principais desafios enfrentados pelos fotógrafos no mercado alagoano?
Banalização da profissão sem dúvidas, hoje em dia é muito fácil você comprar uma câmera, fazer um curso de Photoshop e através disso você conseguir trabalhos. Mas, o que pesa é que há pessoas que baixam muito o preço dos serviços, o que acaba prejudicando os outros profissionais.
O que mais te atrai fotografar? Existe algum fator que faz a foto ser boa ou ruim?
O que mais me atrai fotografar é uma pergunta difícil, mas gosto do desafio, da sensação “será que eu consigo?”. Quanto ao fator, acho que não existe, é o conjunto, tem que harmonizar a luz, roupas, modelo, a produção no geral, é esse todo que faz a foto ser boa. E fotografia varia muito do gosto de cada um.
E o que você prospecta para sua carreira?
Ser reconhecido pelo meu trabalho, que as pessoas me identifiquem pela minha fotografia.
Diante de tudo isso, que mensagem você deixa para quem está iniciando nesse segmento?
Não pensar que equipamento é tudo, no início passei muito tempo pensando assim, quando na verdade as melhores fotos que fiz foram usando coisas básicas e improvisando outras, você tem que usar da criatividade e não copiar fotos, viu uma imagem, achou legal, usa como referência, dando sua interpretação para ter identidade.
Editorial da coleção Sweet Dreams by Gabriela Fantin (@gabrielafantinacessorios)
Se você gostou do trabalho, acompanhe mais no Instagram @woulthamberg, marque seu ensaio ou da sua empresa pelo direct. E tem novidade, ele acabou de lançar uma série de suas fotografias em versões de quadros, para arrematar faça contato pelo IG.
Aos interessados entrem em contato pelo Instagram @woulthamberg
Espero que tenham gostado. Forte abraço gente!
Bate-papo com o expert em sapatos Alexandre Birman
Dono de uma mente criativa em constante efervescência e um exímio businessman, Alexandre Birman é extremamente regrado para coordenar o mega planejamento estratégico do conglomerado de marcas que compõe seu Grupo Arezzo& Co, – que reúne Arezzo, Schutz, Alexandre Birman, Anacapri e Fiever. Além de um case nos negócios, Birman não para de surpreender, sempre se reinventando como designer a cada temporada e ainda consegue aliar tudo isso aos campeonatos de triathlon que participa regularmente pelo mundo.
Backstage da entrevista, compartilhado no Instagram @arezzomaceio_
Quando questionado sobre o patamar de destaque que ocupa em seu segmento, Birman é pontual e atribui tal posição a muito trabalho, foco e determinação. E foi como parte dessa rotina incessante e regrada, que o CEO do Grupo Arezzo& Co fez uma visita relâmpago às lojas da rede na capital alagoana. A passagem faz parte de um dos preceitos da empresa fundada pelo pai em 1972, que inclui acompanhar todos os processos de criação, desenvolvimento e operacionais das suas marcas.
A franqueada da Arezzo em Maceió, Monica Mikie contou que há toda uma expectativa em torno da visita do designer nas lojas e esta foi a primeira passagem de Birman na cidade após ela ter assumido a gestão das unidades. “Alexandre é um fenômeno, desenvolve coleções lindas e que conseguem atender de forma brilhante a necessidade da clientela alagoana, que está cada vez mais exigente e antenada em moda”, afirmou a empresária.
Brindando o sucesso: Alexandre Sá (Diretor comercial Arezzo), Amanda Souza (Supervisora de vendas rede Arezzo Maceio), Monica Mikie (Franqueda Arezzo), Marcos Omena (Franquedo Arezzo), Alexandre Birman (CEO Arezzo& Co) e Silvia Machado (Diretora de Marcas Arezzo& Co)
Em entrevista exclusiva que fiz para o suplemento TUDO! da Tribuna Independente, Birman fala sobre processo criativo, carreira e incentivo aos novos designers. Confira:
Como funciona seu processo criativo? Quais são as etapas para o desenvolvimento das suas ideias?
Já é algo que está literalmente ligado ao meu DNA, sou nascido e criado nesse segmento, meu pai desde os seus 18 anos dedicou a vida a entender todos os desejos femininos e me espelho muito nisso. Primeiro entra questões técnicas e anatômicas da construção da ideia, conforto é primordial. Depois disso, penso em como transformar as informações da moda em algo que seja bastante usável para o dia a dia, porque não queremos criar um sapato apenas bonito, nosso objetivo é criar peças que as mulheres realmente tirem proveito do investimento.
Como se reinventar produzindo para marcas com perfis tão distintos?
É um processo intenso, estou sempre conectado a tudo, não tem um momento específico para criação. Estou com a antena ligada 24 horas por dia, literalmente o tempo todo e nos mais diversos lugares, vendo o que as pessoas estão usando à minha volta, nas revistas e participando das principais semanas de moda. Também tenho o suporte de uma equipe muito rica, são cerca de 50 designers e estagiários reunindo todas as marcas. Fora isso, existe o acervo do meu pai, são mais de 40 mil modelos arquivados desde os anos 70, é muita inspiração.
Na era digital as redes sociais servem como uma ferramenta de inspiração, como é sua relação com elas?
São indispensáveis hoje, uso principalmente o Instagram sigo mais 50 mil pessoas e toda hora estou acompanhando, dos estilos mais variados, da moda e street style à fotografia de paisagem, para entender o que está acontecendo. A junção de todas essas referências acaba gerando novas ideias.
Quanto tempo levou para você conseguir um grau de maturidade e criar uma marca com sua assinatura?
Foram 5 anos após a criação da Schutz. Meu pai me ensinou que por traz de toda grande marca tem que ter um produto ícone, não adianta ter várias produtos legais, é primordial ter um produto que durante a vida toda vai ser lembrado pelas pessoas, a marca Alexandre Birman tomou forma ao encontrar esse modelo, batizei de Claritas e por ano só dela vendem cerca de 50 mil pares em todo mundo, é uma febre esse sapato em todas as alturas, cores e materiais. Depois que encontrei essa sandália minha marca tomou forma.
Foi com a marca que leva seu nome que você atingiu um público estrelado internacionalmente, a que você credita esse sucesso?
As celebridades internacionais não usam aquilo que elas não querem, mas quando você cai no gosto e elas realmente usam é incrível, quando você tem dezenas de pessoas importantes no mundo usando seu produto é natural que ele se torne um ícone e isso não tem uma fórmula de sucesso, é um processo contínuo de aprendizado.
Quais são as suas principais apostas para calçados e bolsas nessa temporada de Primavera-Verão 2018?
Primeiro falando de sapatos aposto nas sandálias que deixam o pé nu, com tiras finas, principalmente em tons mais femininos, como rosa seco e o próprio azul claro. Nas bolsas sugiro sair do obvio preto e nude, vale ousar nas cores, temos tons lindos em nossa coleção, as bolsas coloridas são hit de verão.
Que mensagem você deixa para os jovens designers alagoanos?
Tem que arriscar, o mundo é muito competitivo e hoje existem faculdades de moda em todo Brasil, repletas de gente talentosa, você tem que ser criativo e fazer a diferença. Se eu fosse uma pessoa talentosa aqui de Alagoas desenharia 50 modelos e enviaria para alexandrebirman@arezzo.com.br, que esse email vai ser acessado, estou sempre em busca de novos talentos.