Fernanda Torres: Uma Temporada de Moda e Elegância Cinematográfica

Minimalismo impecável
Para a estreia mundial de Ainda Estou Aqui no Festival de Veneza, Fernanda Torres escolheu um vestido minimalista assinado por Alexandre Herchcovitch. A peça, de corte reto e sem excessos, traduziu com perfeição a elegância discreta que guiou sua temporada de premiações. O visual não só valorizou sua presença, como também respeitou a essência da personagem Eunice Paiva, uma escolha que refletiu inteligência fashion e respeito narrativo.

Dior fenômeno
No Governors Awards, um dos eventos mais importantes da indústria cinematográfica, Fernanda Torres roubou a cena com um vestido Dior criado especialmente para ela por Maria Grazia Chiuri. O visual, combinado com joias esculturais do designer brasileiro Fernando Jorge, resultou na foto que viralizou instantaneamente. A imagem percorreu o mundo e consolidou Fernanda como um dos grandes nomes da temporada – provando que moda é tão narrativa quanto cinema.

Luxo silencioso
Durante uma das passagens europeias de divulgação do filme, Fernanda apostou em um look monocromático preto da estilista Phoebe Philo, conhecida por suas criações que definem o quiet luxury. A escolha reforçou a estética de elegância atemporal da atriz, mostrando que sofisticação não precisa de exageros. O caimento impecável e a discrição refinada tornaram esse um dos looks mais memoráveis da temporada.

Chanel, da passarela ao cinema
A relação de Fernanda com a Chanel atravessou diferentes momentos da temporada de premiações. Em Roma, ela apostou em um conjunto branco de alta-costura para um evento do filme, enquanto no Festival de Palm Springs apareceu ao lado de Walter Salles em um look refinado da maison francesa. Mas foi no evento pré-Oscar que a parceria atingiu seu ápice: ao chegar vestindo Chanel, Fernanda foi recebida com aplausos e gritos de “o Brasil entrou na sala”, um verdadeiro fashion moment para a história.

Noite dourada
Na noite em que saiu premiada como Melhor Atriz no Globo de Ouro, Fernanda brilhou em um vestido preto assinado por Olivier Theyskens. A peça, de silhueta marcante e caimento impecável, reforçou a dramaticidade e a sofisticação de sua presença no evento. O look provou que a moda pode ser tão expressiva quanto a performance de um artista – e que um vestido preto nunca é apenas um vestido preto.

Grand finale
Para a noite do Oscar, Fernanda Torres escolheu um vestido Chanel para um final épico. A peça, repleta de plumas, bordados, transparências e brilhos, foi vista pela primeira vez por ela na primeira fila do desfile da maison em Paris, no final de janeiro. Encantada à primeira vista, a atriz sabia que aquele seria o look ideal para encerrar sua jornada fashion com chave de ouro – e assim o fez, com maestria.

Joe Santos: o Muralista que Transforma Cidades em Galerias a Céu Aberto



Desde os primeiros traços na infância, Joe Santos sabia que o desenho era mais que um passatempo. Papel e lápis eram as ferramentas de uma mente criativa, moldada por histórias em quadrinhos, animes e os grandes mestres da arte clássica. Hoje, aos 35 anos, o que começou como brincadeira se tornou um propósito de vida, com obras que ressoam em paredes e muros, transcendem o visual e se tornam resistência, diálogo e transformação social.
“Cresci fascinado pelo mundo das HQs, pelos detalhes e as narrativas visuais. Isso me despertou um olhar curioso, que ainda me guia. Com o tempo, percebi que a arte seria o meio de expressar o que sinto e vejo no mundo”, compartilha Joe, que encontrou nas ruas a tela perfeita para dar voz a suas ideias.
A Arte Como Diálogo com o Cotidiano
Para Joe Santos, o muralismo vai além da técnica ou do simples embelezamento. Cada parede tem uma história, e ele acredita que a arte deve dialogar com o espaço e as pessoas que o habitam. “Eu começo observando. Cada local tem sua história, e a minha arte tenta agregar. É uma troca: recebo inspirações do ambiente e deixo um pouco de mim. Tento criar algo que se adeque ao espaço, que converse com ele. Não adianta sair com uma ideia fechada e perceber que ela não se encaixa. É como um improviso ensaiado”, explica.
Essa abordagem reflete sua crença de que a arte pública precisa ser significativa, mais do que decorativa. Joe busca provocar reflexões, inspirar e devolver algo valioso à comunidade. Suas obras, passeiam por diferentes temas, figuras humanas e referências culturais, são um tributo ao cotidiano e à essência das pessoas e lugares que retrata.
“Minha arte é sobre as coisas simples que muitas vezes ignoramos. Fala de pertencimento, das raízes e das histórias que moldam quem somos”, relata Joe.
Do Medo à Liberdade Criativa
A trajetória de Joe Santos, como a de muitos artistas, teve desafios. Seguir uma carreira artística era incerto e envolvia lidar com expectativas externas e internas. “O maior obstáculo para o artista é o medo. Medo de falhar, de não agradar ou de não conseguir viver do que ama. Mas é libertador quando você se desapega disso e foca em ser verdadeiro com sua arte”, reflete.
Hoje, essa autenticidade é o alicerce de seu trabalho. Para ele, muralismo é mais do que pintar muros; é oferecer às cidades e seus moradores uma forma de expressão coletiva. “Uma pintura na rua é um presente. É acessível a todos, sem barreiras. Pode tocar o coração de quem está apenas passando ou de quem mora ali. É mágico e transforma o caos urbano em poesia visual”.
A Rua como Galeria Inclusiva
Joe Santos acredita que a arte urbana tem um papel único na democratização da cultura. Nas ruas, não existem ingressos, nem filtros sociais. Qualquer um pode se conectar à mensagem de uma obra. “A arte urbana é universal. Ela fala com todos, independentemente de classe ou formação. É inclusiva por essência”, pontua. Entretanto, ele também destaca os desafios enfrentados pelo muralismo em tempos de crescente comercialização do espaço público.
O Futuro do Muralismo: Cultura e Transformação Social
Para Joe, o muralismo é uma ferramenta poderosa de mudança. Ele acredita que as pinturas podem ressignificar espaços, inspirar autoestima e fortalecer identidades culturais, especialmente em comunidades marginalizadas.
“Quando você pinta um lugar esquecido, está dizendo: ‘Vocês importam, suas histórias importam’. É uma forma de resistência e de reescrever narrativas”, afirma.
Joe visualiza cidades onde a arte integra o dia a dia, conectando pessoas e ideias. “Uma parede pode ser mais que concreto; pode guardar memórias, cultura e esperança”.
Com pinceladas de cor e propósito, Joe Santos continua sua jornada de contribuir com as ruas como uma galeria a céu aberto. Em cada obra, ele deixa um fragmento de si enquanto absorve o que o mundo lhe oferece. No dinamismo da vida urbana, ele encontra a tela ideal para expressar uma arte que é livre, acessível e profundamente humana.





Amanda Bambu desenvolve projeto cultura: Laboratório Itinerante de Fotografia Subversiva
Projeto leva fotografia como ferramenta de expressão subversiva às periferias de Maceió
O Laboratório Itinerante de Fotografia Subversiva, idealizado pela fotógrafa, educadora e artista visual Amanda Bambu, nasce do desejo de transformar as vivências das periferias em narrativas visuais autênticas. O projeto piloto, realizado na Escola Estadual Mirian Marroquin, no Jacintinho, atendeu turmas do período noturno do EJAI (Educação de Jovens, Adultos e Idosos), oferecendo capacitação prática e teórica em fotografia.

A iniciativa é uma ideia que surgiu em 2018, período em que Amanda morou na Grota do Rafael, um espaço marcado pela escassez de acesso à cultura e informação. “Sempre quis levar workshops de fotografia para a comunidade, mas as limitações financeiras e de tempo dificultaram. A ideia ficou guardada, esperando o momento certo para acontecer”, explica Amanda. Esse momento chegou em 2024, graças ao financiamento da Lei Paulo Gustavo, que possibilitou transformar o sonho em realidade.
Um olhar transformador sobre as periferias
O projeto buscou capacitar os estudantes moradores da periferia a usar a fotografia como um meio de expressão subversiva, desafiando estereótipos e criando narrativas que valorizam as identidades locais. “A fotografia é uma ferramenta que está em todas as esferas da contemporaneidade. Quando ensinamos alguém a dominar essa linguagem, permitimos que ele retrate sua realidade com autenticidade. Só quem vive no cotidiano das periferias pode contar essas histórias com verdade”, ressalta Amanda.

As oficinas ensinaram os participantes a explorar as câmeras de seus celulares para capturar o universo ao seu redor. Um dos destaques foi o prêmio para a melhor fotografia, cujo autor compartilhou que as técnicas aprendidas continuam sendo aplicadas em sua vida cotidiana. “Ele nos mostrou que a fotografia é mais que arte; é uma mudança de perspectiva”, relata Amanda.
Além de ensinar a técnica, o projeto fomentou a reflexão crítica sobre como as periferias são representadas na mídia e na sociedade. A iniciativa também fortaleceu os laços entre os participantes, criando um ambiente colaborativo que celebra as vivências e culturas locais.
Planos de expansão e legado comunitário
Embora tenha enfrentado desafios próprios de um projeto piloto, o Laboratório Itinerante de Fotografia Subversiva superou as expectativas, deixando um impacto significativo nos participantes. Amanda Bambu já planeja expandir a iniciativa para outras comunidades de Maceió, aprimorando o formato e abrangendo ainda mais pessoas. “Os becos das periferias têm histórias que só precisam de um incentivo para serem contadas. Nossa missão é amplificar essas vozes através da arte”, afirma.
O projeto também criou um valioso acervo visual das periferias de Maceió, reforçando a importância de preservar as narrativas locais e de promover o empoderamento por meio da arte.

Sobre Amanda Bambu
Amanda Bambu é fotógrafa, educadora e artista visual, com uma trajetória que alia técnica, criatividade e compromisso com causas sociais. Desde 2019, ela desenvolve projetos que combinam arte, narrativa e inclusão. Amanda foi palestrante no Instituto Federal de Alagoas (IFAL) com o tema “Retratos Femininos, Poesia e Arte” e ofereceu oficinas no Sesc Arapiraca sobre fotografia sob uma perspectiva teórica e artística.
Entre seus trabalhos de destaque, Amanda dirigiu a fotografia do filme “Não Existe Almoço Grátis”, expôs no Festival de Fotografia de Tiradentes e na galeria Satellite Project Space, em Londres. Sua obra foi selecionada para integrar a coleção do Banco do Nordeste, além de participar de exposições em eventos como o Festival Pequeno Encontro de Fotografia e o centenário da Semana de Arte Moderna, realizado no Teatro Deodoro.
Além de sua atuação artística, Amanda é reconhecida por seu compromisso com a democratização da arte, especialmente nas periferias, utilizando a fotografia como uma poderosa ferramenta de transformação social e pessoal.
Projeto Tramas de Memória: Um Olhar Profundo sobre a Arte das Rendeiras do Pontal da Barra
Tramas de Memória
É com muita alegria que compartilho com vocês um novo projeto que tenho a honra de desenvolver como produtor cultural: o Projeto Tramas de Memória: Um Olhar Profundo sobre a Arte das Rendeiras do Pontal da Barra, Tesouros Culturais de Alagoas. Este trabalho tem como objetivo a preservação e celebração do saber ancestral das rendeiras e bordadeiras do Pontal da Barra, uma região emblemática de Alagoas. Através de um portal digital, iremos documentar e difundir o legado artístico, imaterial e cultural dessas mulheres incríveis, cujas mãos talentosas mantêm viva uma tradição única e centenária. Estou transbordando de alegria com a oportunidade de trazer à luz este projeto, que há muito tempo carrego no coração e que agora ganha forma concreta.

Sobre o Filé
A renda filé é uma das expressões mais marcantes entre os fazeres manuais de Alagoas. Esse fazer artístico é desenvolvido em uma base de fios dispostos em forma de rede, o filé é preenchido com bordados complexos em múltiplas cores, criando padrões geométricos que carregam histórias e memórias. O trabalho das rendeiras e bordadeiras é um verdadeiro ato de resistência cultural, unindo estética e tradução em peças que encantam pela riqueza de detalhes e pela conexão com a identidade local.

Visite o Pontal da Barra
O bairro do Pontal da Barra, em Maceió, é um destino imperdível para quem deseja conhecer de perto o universo das rendeiras e bordadeiras alagoanas. Às margens da Lagoa Mundaú, o bairro é um reduto de arte, cultura e tradição. Lá, as ruas são ladeadas por pequenas lojas e ateliês onde é possível adquirir peças únicas, confeccionadas à mão, além de conversar diretamente com as artesãs, que compartilham com orgulho suas histórias. Aproveite também para explorar a gastronomia local e apreciar a vista deslumbrante da lagoa, um cenário que completa a experiência de imersão na riqueza cultural do Pontal.

Patrimônio Imaterial
Esse saber ancestral envolve técnicas, narrativas e vivências compartilhadas ao longo dos séculos. Essa arte, passada de mãe para filha, fortalece laços comunitários e preserva a identidade cultural de Alagoas. Projetos como o Tramas de Memória são fundamentais para garantir que essa herança continue a ser transmitida, valorizada e celebrada por futuras gerações.

O impacto social das rendeiras
As rendeiras do Pontal da Barra não são apenas guardiãs de uma tradição secular, mas também protagonistas de transformações sociais. A renda filé gera empregos e sustento para muitas famílias, além de proporcionar independência financeira para as mulheres da comunidade. O artesanato, portanto, não é apenas uma expressão artística, mas um motor de desenvolvimento econômico e social que merece ser incentivado e protegido.

Renda-se à tradição
Ao adquirir uma peça de filé, você leva para casa mais que um objeto de beleza incomparável, e sim também uma história de dedicação, criatividade e amor à cultura. É uma forma de apoiar as artesãs, perpetuar essa tradição tão rica e se conectar com as raízes culturais de Alagoas. Renda-se ao encanto desta arte e contribua para que ela continue viva e pulsante.

Réveillon: Possa Crer terá Open Bar Premium e 10 horas de festa
Em sua terceira edição, evento será realizado no Jaraguá numa celebração ao ar livre
A terceira edição do réveillon Possa Crer promete ser uma grande festa alternativa reunindo ritmos e atrações locais e nacionais. Com uma programação de dez horas de música, o evento também organizou um Open Bar Premium com bebidas para todos os gostos, prometendo assim uma virada de ano inesquecível ao ar livre na Rua Sá e Albuquerque (principal Avenida do bairro do Jaraguá) a partir das 20h.





As atrações da festa são os DJ’s Ramemes (RJ), Tauí (AL/SP), DaftFunk (PE), Gil Silva + Emilly Friaaas; Pagode da Naná com Maju Shanii e a banda Desejo de Belinha, MC Reino (PE), Os Quebradeiras (RJ) e Danny Bond. Já as bebidas do Open são Cerveja Budweiser com e sem álcool, Beats (Senses, GT e Tropical), destilados Vodka Sky, Campari, Cachaça Sagatiba, Aperol; Energético Monster, refrigerantes da Coca-Cola, Schweppes e Água Mineral Solara.

Para o produtor do Possa Crer, Filipe Mariz, este momento é de fortalecimento e pertencimento do Jaraguá. Durante todo o ano ele realiza festas e shows no bairro e a virada de ano vem como uma consolidação desse trabalho realizado em parceria com outros produtores e artistas locais.


“Nossa expectativa para este ano é se tornar o maior réveillon alternativo de Alagoas. Nas últimas edições atingimos mais de 15 estados e queremos mais, sempre buscando entregar a melhor experiência para quem procura nosso evento e acredita no nosso trabalho”, comenta.
O ingressos podem ser adquiridos de forma presencial no restaurante Porto Sol no Jaraguá, via PIX (número 82 99176-3957) ou pela internet no Sympla. Mais informações sobre o evento acesse o Instagram @reveillonpossacrer.
O Possa Crer conta com apoio do governo estadual e é uma realização da Montana Records. Para acompanhar e obter mais informações, acessem o Instagram do evento.
CAPITAL DOS RÉVEILLONS
Em setembro, o Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado do Turismo (Setur), lançou oficialmente a campanha de Réveillon 2024. Consolidando o Destino Alagoas como a capital nacional do réveillon, a Setur destacou a importância da parceria público-privada para promover os eventos, que movimentam o fluxo turístico no estado e aquece a economia alagoana.
Os réveillons Arcanjos, Café De La Musique, Celebration, Mil Sorrisos, Possa Crer e dos Milagres são as principais festas da virada de ano, e com os eventos de norte a sul do estado e atrações para todos os públicos e gostos, o destino ganha destaque entre as festas do país.
SERVIÇO
O que? Réveillon Possa Crer 2025
Quando? 31/12/2024
Onde? Rua Sá e Albuquerque (principal Avenida do bairro do Jaraguá) a partir das 20h
Realização: Montana Records
Apoio: Secretaria de Estado do Turismo
Vendas Físicas no Restaurante Porto Sol (Jaraguá), via PIX (número 82 99176-3957) ou pelo link.
II Cultural ClickNiggas – Um Olhar Sobre Nós promove arte preta periférica em Maceió
Evento contará com oficinas, exposições fotográficas e apresentações culturais no Parque Linear, no Benedito Bentes I
No dia 24 de novembro de 2024, o Parque Linear, no Benedito Bentes I, será o palco da II Cultural CKN – Um Olhar Sobre Nós, promovido pelo Projeto Social ClickNiggas. Com atividades que começam às 9h e se estendem até às 19h, o evento celebra a cultura preta periférica, dando destaque a diversas formas de expressões artísticas, especialmente as artes visuais, moda e a música afro-brasileira.

O evento está conectado com um projeto selecionado pelo Edital nº 01/2023 – Audiovisual, da Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa, contemplado pela Lei Paulo Gustavo II. Na ocasião vai acontecer parte da captação do documentário “ClickNiggas – Um Olhar Sobre Nós”, que será filmado durante o evento, a programação conta com uma série de oficinas, exposições fotográficas, apresentações culturais e uma feira de arte periférica.

Pela manhã, os participantes poderão aprender sobre o cuidado e a importância do cabelo afro com a oficineira Kim, além de mergulhar no universo da fotografia com o smartphone, em uma oficina ministrada por Roger Silva, fotógrafo e diretor do evento. Wilson Smith, jornalista e produtor cultural, conduzirá a oficina de comunicação em redes sociais, explorando como usar as mídias digitais para amplificar vozes e histórias periféricas. O pagode alagoano também será destaque, com uma oficina comandada pela multiartista e arte-educadora Ana Carla Moraes.

À tarde, o evento ganha ainda mais força com a abertura oficial da II Cultural CKN e das exposições fotográficas “Um Olhar Sobre Nós” do fotoartista Roger Silva. Que apresenta retratos de jovens pretos periféricos, narrativas construídas a partir de diálogos e reflexões sobre a fotografia dos corpos pretos no mundo imagético, com curadoria de Jiray, embaixador do projeto. A exposição foi contemplada no Edital de Artes Visuais – Concurso José Achiles Escobar Lei Paulo Gustavo II/2023 – SECULT, instrumentalizado pelo Governo de Alagoas. Enquanto, a “Mostra Fotográfica JCTZ”, com curadoria de Kedinha, reúne o olhar de três fotógrafos e uma fotógrafa, que são moradores do Jacintinho e tem suas lentes voltadas para o cotidiano periférico.

Uma das grandes atrações será o desfile temático Black Music, no qual os integrantes do ClickNiggas celebram a moda, música e performance ligadas à cultura afro, seguido por um ensaio fotográfico especial, em um Estúdio Itinerante que será instalado na praça. A programação também conta com Palco Aberto para apresentações artísticas, permitindo que artistas da comunidade e do projeto se expressem. O evento contará ainda com a parceria do Projeto Favela Rap, que vai somar com a essência do hip-hop e do grafite, conectando arte de rua e música periférica.
O encerramento ficará por conta da cantora e multiartista Mary Alves, com um show que promete emocionar o público, acompanhada pelo Deejay Obama, criando uma atmosfera de celebração e pertencimento.
Roger Silva, CEO e idealizador do projeto, destacou a importância do evento: “A II Cultural CKN é um marco para a valorização da arte preta periférica e sua representação nas mídias audiovisuais. Queremos que a periferia tenha voz, que seus artistas sejam vistos e ouvidos, mostrando toda a potência criativa que existe aqui”, relatou.

Confira a programação completa:
PROGRAMAÇÃO II CULTURAL CKN – UM OLHAR SOBRE NÓS
Local: Parque Linear – Benedito Bentes I (próximo ao Cestão)
Data: 24 de novembro de 2024
Horário: 9h às 19h
Manhã:
– 09:00h às 09:40h: Oficina de Cuidados e Importância do Cabelo Afro – Kim (Tenda Zumbi)
– 09:50h às 10:30h: Oficina de Produção Fotográfica com Smartphone – Roger Silva (Tenda Zumbi)
– 10:40h às 11:30h: Oficina de Comunicação em Redes Sociais – Wilson Smith (Tenda Zumbi)
– 11:40h às 12:30h: Oficina de Pagode Alagoano – Ana Carla Moraes (Tenda Zumbi)
Tarde:
– 14:00h: Abertura oficial da II Cultural CKN
– 14:00h: Exposição Fotográfica “Um Olhar Sobre Nós” – Curadoria Jiray
– 14:00h: Mostra Fotográfica JCTZ – Curadoria Kedinha
– 14:30h: Abertura da Feira de Arte Periférica
– 14:30h às 15:30h: Palco Aberto
– 15:40h: Desfile Black Music com integrantes do projeto
– 16:40h às 17:30h: Ensaio Fotográfico Black Music
– 16:40h às 17:40h: Favela Rap – Hip Hop e Grafite
– 18:00h: Encerramento com Cantora Mary Alves, Deejay Obama
O evento promete ser um grande espaço de valorização da cultura e da identidade preta periférica, reunindo diversas expressões artísticas e culturais em um único lugar.
Mais informações: Instagram @clickniggas | 82 99803-8233
Formulário para incrições nas oficinas: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSco0-xKEENJloxCAGNnbCk1r7Cixi3yq59ZOWMxTXTKCnoZ0Q/viewform?fbclid=PAY2xjawGmF3hleHRuA2FlbQIxMAABpi7rZNYFrbtQcawlpMLI4XcQFEAy9zSWDYZ6TQVa3npQPHWhKhWE_2ICHg_aem_tH-aTgUsQre8rSaPgUXtlw
Espetáculo: Idealizar, Falar, Fazer…
Celebra transformação social e artística de crianças do bairro do Vergel em Maceió
No dia 17 de novembro, cerca de 200 crianças que participam das oficinas de cultura promovidas pelo Instituto Mandaver subirão ao palco do Teatro Gustavo Leite, em Maceió, para uma apresentação repleta de magia e emoção. O espetáculo: Idealizar, Falar, Fazer… marca a culminância do trabalho realizado durante o ano de 2024, por meio do Projeto de Lei de Incentivo à Cultura (Pronac 230129).
Esta é a segunda vez que o Instituto Mandaver realiza um evento dessa magnitude. O objetivo é apresentar à sociedade o impacto do trabalho desenvolvido com as crianças no território do Vergel, destacando o público atendido, as potencialidades humanas e territoriais da região.

A expectativa de público para esta edição é de cerca de 1.000 pessoas, com um foco especial em destacar a comunidade do Vergel e mostrar a sua importância e os talentos que surgem de lá.
Segundo Lisania Pereira, presidente do Instituto Mandaver: “Este espetáculo oferece às nossas crianças a oportunidade de vivenciar a arte de forma profissional, o que as coloca em um lugar onde elas podem perceber que o sonho realmente pode se tornar realidade. Além disso, este é um momento para apresentar aos nossos apoiadores os resultados do trabalho e ressaltar o valor das crianças e dos talentos que emergem das comunidades periféricas”, afirma.
O espetáculo, além de evidenciar o brilho e o talento das crianças, também retrata, de forma lúdica, a transformação que cada uma delas vivencia durante o processo de aprendizado.
Baseado nos três pilares que norteiam o Instituto – Idealizar, Falar, Fazer – o espetáculo traz à tona verbos de ação que, quando aplicados à vida, têm o poder de transformar histórias frequentemente desacreditadas devido ao contexto em que se inserem.
Para Wagner Barroso, diretor e produtor cultural do espetáculo: “Quem for assistir ao espetáculo pode ter certeza de que verá artistas no palco. Temos percussionistas, bailarinos, dançarinos, cantores… O público não verá apenas alunos carentes, mas artistas.”

Nesta noite mágica, o público será convidado a testemunhar a força do bairro do Vergel, refletida nas crianças que, por meio da educação, aprenderam a sonhar. A missão do Instituto Mandaver é plantar no coração de cada espectador os três pilares do espetáculo, incentivando-os a levar para casa o compromisso de tornar seus próprios sonhos uma realidade.
Sobre o Instituto Mandaver
O Instituto Mandaver é uma Organização da Sociedade Civil (OSC), sem fins lucrativos, dedicado a promover a cidadania e a transformação social. Há 06 seguimos o propósito de tornar o bairro do Vergel do Lago em um lugar inovador e empreendedor.
Serviço
Data: 17/11
Hora: 16:00
Local: Teatro Gustavo Leite
Entrada: Gratuita
Informações: @mandaverorg
Inscrições click aqui.
Tribuna Independente: 17 Anos de Liderança na Comunicação Alagoana
O jornal Tribuna Independente celebra um marco significativo: 17 anos de dedicação ao jornalismo de qualidade e imparcial em Alagoas. Desde a sua fundação, o Tribuna Independente tem se destacado como uma referência essencial na comunicação alagoana, oferecendo informações precisas, análises profundas e um compromisso com a verdade.
Ao longo desses 17 anos, o Jornal Tribuna Independente construiu uma reputação sólida baseada na confiança e na imparcialidade. O impacto do Jornal Tribuna Independente na sociedade alagoana vai além da simples disseminação de notícias, o veículo tem desempenhado um papel crucial na formação da opinião pública, na fiscalização do poder e na promoção da transparência. Ao dar voz a diferentes segmentos da sociedade e ao abordar temas relevantes com profundidade, o Tribuna Independente contribui para um debate público mais informado e construtivo.

A qualidade do conteúdo é uma das marcas registradas do Tribuna Independente. A equipe de jornalistas do jornal é composta por profissionais experientes e comprometidos, que trabalham incansavelmente para trazer aos leitores as notícias mais relevantes e análises mais precisas. Esse compromisso com a excelência tem sido reconhecido ao longo dos anos, consolidando a liderança do jornal no cenário midiático de Alagoas.
Ao celebrar 17 anos de liderança no jornalismo alagoano, o Jornal Tribuna Independente olha para o futuro com otimismo e determinação. O jornal está preparado para enfrentar os desafios que virão, mantendo seu compromisso com a verdade, a imparcialidade e a qualidade. A confiança dos leitores e o impacto positivo na sociedade alagoana continuarão a ser os pilares do trabalho do Tribuna Independente nos anos que virão. Parabéns ao Tribuna Independente pelos 17 anos de excelência no jornalismo em Alagoas! Que venham muitos mais anos de sucesso e liderança.
As mãos talentosas de Heway Verçosa
Um artista visual inovador



Heway Verçosa é um artista visual nascido em Boca da Mata, Alagoas, uma mente criativa que transcende fronteiras geográficas em sua busca pela expressão artística. Atualmente a trajetória de vida e trabalho se desdobra entre São Paulo e Maceió, Heway mergulha em uma variedade de suportes de criação, desde pintura e desenho à escultura em barro. Sua jornada artística teve início muito cedo, nascido em uma família de artesãos, onde ainda na infância mergulhou em um mar de possibilidades criativas, experimentando diversas formas de expressão.
Sua expertise artística foi desenvolvida de forma empírica: “Na adolescência comecei pintando natureza morta, paisagens e alguns retratos. Nessa mesma época comecei a vender essas pinturas, tudo isso fui aprendendo sozinho, pois não tinha recursos para pagar aulas particulares de arte e não existia programas públicos que dessem atenção à formação artística”, relatou o artista que atualmente está com uma bagagem de 15 anos nesse universo.
Para Heway, a arte é mais do que uma simples forma de expressão; é uma jornada de autodescoberta e de conexão com as profundezas da humanidade. Suas influências variadas incluem nomes como Salvador Dalí, Joan Miró, Kandinsky, Lempika, O’Keeffe, entre outros, mas também se estendem a escritores como Clarice Lispector e Guimarães Rosa. O artista multifacetado encontra inspiração nas pessoas ao seu redor, nas texturas do cotidiano, nas memórias da infância e na vastidão da natureza.

Seu processo criativo é marcado pela espontaneidade, onde ideias e formas se entrelaçam em um jogo fluido de expressão. “Acredito que o centro do meu trabalho é sobre a desconstrução e construção de uma identidade particular. A isso, vou agregando diversos outros temas, como gênero, vivências LGBTQIAPN+, natureza, psiquê, cotidiano e elementos que remetem a identidade nordestina”, relatou sobre seu processo criativo.
Em suas obras, Heway busca transmitir uma conexão profunda com o interior humano, muitas vezes oculto pelas camadas do subconsciente. Suas imagens, frequentemente humanoides ou abstratas, convidam o espectador a explorar os recantos mais íntimos da psique humana.
A jornada como artista não tem sido isenta de desafios, sobretudo sobre a falta de apoio financeiro e estrutural para o segmento no Brasil, bem como a relutância da sociedade em valorizar e consumir arte de forma significativa. Mesmo com todo esse cenário, Heway colhe os frutos de seu esforço diário e já carrega eu seu currículo, premiações, publicações e exposições que levaram suas obras para galerias e instituições em diversos espaços do Brasil.
Quando questionado sobre deixar um conselho aos artistas que estão começando, Heway falou: “Não desistam da verdade do seu trabalho e tenham muita disposição em conversar com as pessoas. Muitas oportunidades surgem a partir de encontros. Então saiam de casa, de seus ateliês, e vão para exposições, eventos culturais, feiras, etc. Arte antes de mais nada, é diálogo”, ele ainda enfatiza que nas artes visuais como tem um processo muito solitário, às vezes é difícil construir uma rede, mas é extremamente importante estar atento às conexões.
Se você deseja adquirir alguma obra de Heway Verçosa, pode encontrá-las em Maceió, onde algumas de suas peças estão disponíveis para visualização mediante agendamento prévio. Além disso, suas obras estão acessíveis através de seu Instagram (@hewayvercosa) e de sua página no Apoia.se (https://apoia.se/hewayvercosa). Explore o mundo vibrante e multifacetado de Heway Verçosa e mergulhe em uma experiência visual que desafia e inspira.


COLUNA WILL STYLE #145 – JORNAL TRIBUNA INDEPENDENTE
Para o mês das mulheres, nossa coluna abre o espaço da moda para dar vez à cultura e indica 4 livros escritos por mentes femininas.

Não Fossem as Sílabas do Sábado, Mariana Salomão Carrara
Mariana Salomão Carrara entrega um mergulho brutal e sensível no processo de luto de uma arquiteta após a morte do marido. Com uma escrita que domina as nuances da linguagem e suas metáforas, Carrara aborda temas difíceis, como o fim iminente da vida, enquanto sua protagonista oscila entre seguir em frente e permanecer no choque da perda. Vencedor do Prêmio São Paulo de Literatura 2023, este livro é uma leitura intensa e cativante.

Minha Liberdade Não Te Serve, Mariana Félix
Neste volume, Mariana Félix, escritora, poeta e slammer, reúne uma coleção de seus poemas mais amados e famosos, junto com 15 inéditos, todos engajados na luta feminista antirracista, autocuidado e afeto. Félix, cujo encontro com a poesia aconteceu enquanto trabalhava como inspetora de escola pública há uma década, apresenta uma voz única e poderosa que ecoa nas páginas deste livro. Com um prefácio escrito pela renomada poeta Luiza Romão, esta obra é um testemunho da resiliência e da força feminina.

Virgínia Mordida, Jeovanna Vieira
Em seu romance de estreia, Jeovanna Vieira nos conduz por uma narrativa que revela os refinamentos contemporâneos dos abusos psicológicos no relacionamento entre Henrí, um ator argentino, e Vírginia, uma advogada carioca radicada em São Paulo. O amor intenso entre eles logo se transforma em situações nocivas, permeadas por questões de raça, gênero e classe, descritas em capítulos rápidos e vertiginosos. “Romance galopante, sem rodeios. Nu, cru, imperdível”, como define a escritora Andréa del Fuego.

Lugar de Fala, Djamila Ribeiro
Djamila Ribeiro nos guia através de uma reflexão profunda e necessária sobre o conceito de “lugar de fala” e sua importância no contexto da luta antirracista e feminista. Com clareza e perspicácia, Ribeiro aborda questões fundamentais sobre poder, privilégio e representatividade, oferecendo uma visão inspiradora para aqueles que buscam entender e transformar as estruturas de opressão em nossa sociedade. Este livro é uma leitura essencial para todos que desejam construir um mundo mais justo e inclusivo.
